Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Procon-BA fiscaliza farmácias em Salvador por coleta abusiva de dados pessoais

Prática viola o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 22 de julho de 2025 às 20:38

Procon-BA
Procon-BA Crédito: Divulgação/Ascom SJDH

Uma operação de fiscalização em farmácias de Salvador, com foco na proteção dos dados pessoais dos consumidores foi deflagrada pelo Procon-BA nesta segunda-feira (21). O objetivo é apurar a prática abusiva de condicionar a concessão de descontos e promoções à apresentação obrigatória de documentos como CPF, RG e outras informações pessoais, sem observar as normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Durante a ação, o órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) está verificando as regras, os procedimentos e os sistemas utilizados na concessão de descontos, a fim de identificar possíveis coletas indevidas de dados e eventuais exigências de informações sensíveis como condição para acesso a benefícios.

"Depois do monitoramento é que nós vamos ter, na verdade, as informações mais precisas para que nós possamos, posteriormente, orientar os consumidores e tomar também as medidas cabíveis junto aos fornecedores que, porventura, estiverem descumprindo a norma", explicou Tiago Venâncio, superintendente do Procon-BA.

Essa prática, comum em diversos estabelecimentos, viola os direitos do consumidor ao não garantir transparência no uso dos dados coletados, além de desrespeitar os princípios do consentimento livre e informado, exigidos por lei. As farmácias autuadas responderão a processos administrativos e poderão ser multadas com valores que variam entre R$ 400 e R$ 6 milhões, de acordo com a gravidade da infração e o histórico do fornecedor.

O Procon-BA reforça que nenhum consumidor é obrigado a fornecer dados pessoais para ter acesso a descontos e orienta a população a denunciar essas práticas por meio dos canais oficiais de atendimento do órgão. “Nosso compromisso é com a defesa da privacidade e dos direitos do consumidor. A proteção dos dados pessoais é um direito fundamental. Qualquer prática que condicione benefícios à entrega de informações, sem base legal, será combatida,” afirmou o superintendente.