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Maysa Polcri
Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 20:08
Mais um homem foi preso nesta terça-feira (23) suspeito de participar das execuções de três técnicos de internet encontrados mortos no dia 16 de dezembro, no Alto do Cabrito, em Salvador. O suspeito, que é apontado como líder de uma facção que atua em Marechal Rondon, se apresentou na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). >
Outro suspeito, que teria participado diretamente dos assassinatos, também se apresentou na sede do DHPP nesta terça-feira (23), conforme havia sido divulgado pela Polícia Civil durante a manhã. Ele passou por exames de lesões corporais e segue à disposição da Justiça. >
Além dos dois suspeitos presos nesta terça-feira (23), outros três homens foram alcançados por participação no crime. Um deles, preso na segunda-feira (22), é citado em um vídeo onde criminosos suspeitam que os técnicos estariam instalando câmeras de segurança em Marechal Rondon. >
Durante o último final semana, a Polícia Civil divulgou que um suspeito foi preso e outro foi morto em confronto. Jonatas Amorim Nascimento foi localizado no bairro de São Marcos, enquanto o outro, identificado como Caíque Nunes dos Santos, o Badalo, foi morto. Este último também é apontado como executor do crime. A polícia investiga ainda a participação de um adolescente no crime. >
Ao total, seis suspeitos de envolvimento nos crimes contra os trabalhadores foram alcançados pela Polícia Civil, por meio da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS). Sendo que um deles foi morto e, o outro, é menor de idade. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirma que "as investigações e buscas continuam, com o objetivo de localizar e prender todos os envolvidos". A população pode colaborar repassando informações ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), pelo telefone 181, em anonimato. >
Os técnicos de internet Ricardo Antônio da Silva Souza, de 44 anos, Jackson Santos Macedo, 41, e Patrick Vinícius dos Santos Horta, 28, foram encontrados mortos no Alto do Cabrito, na noite de terça-feira (16). As vítimas foram encontradas em via pública, fardadas e com as mãos e os pés amarrados.>
Em entrevista ao CORREIO, o familiar de uma das vítimas lembrou relatos de ameaça sofridos por um dos técnicos enquanto trabalhava nas ruas e era abordado por traficantes, que mandavam recados intimidadores à empresa. A polícia investiga se os trabalhadores foram mortos após uma "denúncia" de que eles estavam instalando câmeras em Marechal Rondon, bairro onde os suspeitos controlam o tráfico de drogas.
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