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Corpo de baiana morta no Paraná é enterrado no dia em que ela faria 24 anos

Sepultamento aconteceu em Paulo Afonso, cidade natal da vítima de feminicídio

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 13 de junho de 2025 às 15:02

Enterro aconteceu hoje
Enterro aconteceu hoje Crédito: Reprodução

No mesmo dia em que completaria 24 anos, Raissa Suellen teve o corpo sepultado. Amigos e familiares se reuniram com camisetas estampando a imagem da jovem, levaram flores e soltaram balões brancos durante o enterro, marcado por homenagens emocionadas e pedidos por justiça, nesta sexta-feira (13) em Paulo Afonso, sua cidade natal, no norte da Bahia.

O corpo de Raissa chegou à cidade na tarde de quinta (12) e foi recebido com cortejo da rodoviária até o ginásio esportivo, onde ocorreu o velório. O caixão foi coberto com a bandeira de Paulo Afonso, e uma música escolhida pela família foi tocada durante o trajeto. Uma multidão aguardava a chegada da jovem com cartazes e gritos de indignação.

“Hoje, 13 de junho, Raissa completaria 24 anos. Um dia que deveria ser de festa, abraços e sorrisos. Mas, por uma dessas ironias dolorosas da vida, será também o dia do seu sepultamento”, escreveu a irmã da vítima, Natalia, nas redes sociais. “Você se tornou estrela – daquelas que brilham forte, mesmo de longe.”

Sumiço e morte

Raissa desapareceu no dia 2 de junho em Curitiba, onde se preparava para viajar a Sorocaba (SP) em busca de uma nova oportunidade de trabalho. Uma semana depois, Marcelo Alves, conhecido como Alvez Li Pernambucano, confessou o crime. Ele relatou à polícia que matou a jovem após ser rejeitado, usando uma abraçadeira plástica, e enterrou o corpo em uma área de mata.

Raíssa Suellen
Raíssa Suellen Crédito: Reprodução

Marcelo chegou a acolher a família da vítima em sua casa e participou das buscas antes de confessar o assassinato no dia 9. De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, a versão apresentada por ele não é compatível com os indícios apurados. Um laudo preliminar não confirma morte por estrangulamento e sugere que Raissa pode ter sido dopada, já que não havia marcas de defesa no corpo.

O crime é tratado como feminicídio. A Polícia Civil do Paraná também investiga a participação do filho de Marcelo, Dhony de Assis, de 26 anos, que afirmou ter dirigido o carro usado para levar o corpo até o local onde foi enterrado, mas negou envolvimento direto no homicídio.