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Monique Lobo
Publicado em 1 de dezembro de 2025 às 17:40
Waldecir José de Lima Júnior, de 40 anos, que está foragido após atirar e matar Dhemis Augusto Santos, um vigilante de um shopping da região central de Palmas, no Tocantins, é irmão Waldemar José da Lima Neto, apontado como chefe de uma organização criminosa armada. As informações são do Jornal Opção. >
De acordo com informações do Ministério Público de Goiás, onde o crime é investigado, Waldemar e um empresário integravam o núcleo de comando da organização criminosa. Segundo a denúncia, o grupo, investigado pela 2ª Vara Estadual de Repressão às Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais de Goiás, atua com golpes imobiliários, falsificação de documentos, negociações fraudulentas, esbulho possessório - quando há perda de posse de um imóvel de forma indevida - e corrupção de policiais militares para expulsar proprietários. >
Motorista matou vigilante
A organização, segundo a investigação, teria iniciado a atuação em Goiás e avançado no Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro, desde 2019. >
A denúncia do Ministério Público ainda aponta que entre os crimes praticados pelo grupo estavam o tráfico e a associação para o tráfico de drogas. Uma integrante da organização chegou a ser presa, em 2021, transportando 24,7 kg de maconha. >
O vigilante Dhemis Augusto Santos foi executado no estacionamento do Mercatto Mall, localizado em uma área nobre da cidade de Palma. Ele fez um alerta a Waldecir sobre um cone de sinalização e, a partir daí, começou uma briga. >
Imagens de câmeras de segurança mostram Waldecir sacando uma pistola, encostando-a no rosto do trabalhador e disparando a queima-roupa. Mesmo após a vítima cair, o atirador permaneceu fazendo ameaças antes de entrar no veículo e fugir.>
Dhemis chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu. >
A Polícia Civil e a Polícia Militar mantêm diligências contínuas para capturar Waldecir. A população pode repassar informações anonimamente pelo 190 ou pelo Disque-Denúncia da 1ª DHPP: (63) 98131-8454. >