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Caso Porto de Galinhas: turistas negam calote e dizem que pagaram aluguel de cadeiras

Johnny e Cleiton publicaram um vídeo nas redes sociais rebatendo as acusações dos barraqueiros

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 21:27

Turistas agredidos em Porto de Galinhas gravam vídeo falando sobre episódio
Turistas agredidos em Porto de Galinhas gravam vídeo falando sobre episódio Crédito: Reprodução

O casal de turistas de Mato Grosso que foi agredido na praia de Porto de Galinhas, na Grande Recife, em Pernambuco, publicou um vídeo nas redes sociais, nesta terça-feira (30), refutando a versão dos barraqueiros de que eles não queriam pagar o valor acordado pelo aluguel das cadeiras e sombreiro.

No vídeo, Johnny Andrade e Cleiton Zanatta afirmam que não estavam bêbados na barraca e que levaram apenas meio litro de whisky porque não queriam consumir no local. Eles também acrescentaram que não se negaram a pagar o valor cobrado pela aluguel do mobiliário de praia, e que fizeram o pagamento enquanto estavam no hospital.

Confusão terminou com turistas agredidos por barraqueiros por Reprodução

Um comprovante de transferência no valor de R$ 94 foi incluído nas imagens. "Pagamos os R$ 80 que cobraram a gente, mais duas águas de coco no valor de R$ 7", diz Johnny Andrade no vídeo.

Eles ainda criticaram a dona da barraca, Dona Maura Silva. "Tem que tomar vergonha na cara, uma mulher nessa idade falando mentira", dispara Cleiton Zanatta na gravação.

Barraqueiros têm versão diferente

A dona da barraca, Dona Maura Silva, afirmou que a briga começou porque os turistas não queriam pagar o valor acordado pelo aluguel de três cadeiras e um sombreiro.

"[O garçom] mostrou o cardápio a ele, como mostramos a todas as pessoas: R$ 20 cada cadeira e R$ 20 o sombreiro. Ele usou três cadeiras e um sombreiro. E ele ainda pegou dois cocos no menino do coco, que cada coco custa R$ 7", disse, em entrevista ao SBT.

Segundo ela, antes da briga, os dois não permitiram que nenhuma cadeira ou guarda-sol fosse colocado em frente ao local onde estavam sentados. "Quando botava, eles tiravam e derrubavam as cadeiras. [...] Eles não queriam na frente deles. A gente perdeu cerca de cinco clientes por causa deles", acrescentou.

A barraqueira também disse que a agressão partiu dos turistas, que teriam dado um soco em um dos seus garçons. "Quando foi na hora de pagar o aluguel que ele tinha concordado quando chegou. Já tava cheio, já tinha tomando dois litros de whisky, já tinha pintado a miséria. Ai, o que foi que aconteceu: ele negou no início. [O garçom falou:] 'Mas a gente não combinou, olha aqui o cardápio'. E ele: tufo no menino, um murro. [...] O parceiro dele pegou o menino por trás e estourou. Quando os outros viram ele em cima, um homem dessa grossura, em um menino bem magrinho, todo mundo caiu em cima dele. Ele tá se fazendo de vítima", falou.

O garçom, Erivaldo dos Santos, disse que recebeu um mata leão de um dos turistas após negar receber menos pelo aluguel do mobiliário de praia. "Na hora da cobrança, ele disse: 'tem como você deixar por 50 tudo?'. Eu digo: 'não tem, porque a patroa está lá em cima. Ele disse: 'mas eu vou voltar todos os dias'. Eu digo: 'amigo, não dá'. Ele começou, já aumentou o tom de voz. Quando mostrei o cardápio, ele deu uma tapa no cardápio, pegou em mim, pegou no cardápio. Aí, foi quando eu virei, empurrei ele. Quando eu empurrei ele, ele veio para cima de mim", contou, em entrevista a TV Globo.

Nesta terça, Prefeitura de Ipojuca anunciou a suspensão das atividades da barraca. Além disso, os funcionários envolvidos no episódio deverão ser afastados de forma preventiva até a conclusão das investigações. Na segunda-feira (29), os barraqueiros foram intimados a prestar depoimento.

Tags:

Agressão Barraqueiros Turistas Porto de Galinhas