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Gilmar Mendes diz que voto de Fux para absolver Bolsonaro foi 'incoerência' e 'contradição'

Ministro do STF comentou a decisão do colega durante evento, nesta segunda-feira (15)

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Monique Lobo

  • Estadão

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 18:29

Gilmar Mendes
Gilmar Mendes Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil

O voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux durante a sessão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro, na última quinta-feira (11), que divergiu dos demais, gerou inúmeros comentários, inclusive do colega ministro Gilmar Mendes. Nesta segunda-feira (15), durante a inauguração de um instituto de ensino do qual é sócio em São Paulo, Gilmar classificou o voto como uma "incoerência".

"Eu não o vejo assim [que o projeto de Fux fortalece a anistia]. Acho até, com todas as vênias, como vocês costumam dizer, que o voto do ministro Fux está prenhe de incoerências porque, a meu ver, se não houve golpe, não deveria ter havido condenação. Condenar o Cid e o Braga Netto e deixar todos os demais de fora parece uma contradição nos próprios termos", avaliou.

Imagens do julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, nesta quinta-feira (11) por Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro confirmou que teria acompanhado o voto do relator Alexandre de Moraes de "maneira inequívoca". Ainda segundo ele, uma eventual aprovação do projeto de anistia é "ilegítima e inconstitucional".

Gilmar Mendes também chamou de "incabíveis" as sanções impostas pelo governo de Donald Trump ao Brasil. "As sanções não afetam a vida institucional do País", disse, além de acrescentar que não espera novas medidas do país americano.