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Turista agredido em Porto de Galinhas diz que vai processar prefeitura e governo de PE:  'Nunca mais piso nesse lugar'

Empresário e companheiro falam das agressões e dizem ter acionado advogados contra município e governo

  • Foto do(a) author(a) Wladmir Pinheiro
  • Wladmir Pinheiro

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 11:56

Casal de turistas de Mato Grosso foi agredido por comerciantes na praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco
Casal de turistas de Mato Grosso foi agredido por comerciantes na praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco Crédito: Reprodução

O empresário Cleiton Zanatta, de 49 anos, um dos turistas agredidos por comerciantes na praia de Porto de Galinhas, disse que vai processar o governo de Pernambuco e a prefeitura de Ipojuca. Em um vídeo compartilhado no Instagram, o empresário e o companheiro dele, Johnny Andrade, falaram do ocorrido e dizem ter acionado seus advogados.

"Eu queria, prefeito, que você passasse por uma situação dessa lá na praia. Eu estou intimando você a arcar com os nossos prejuízos. A gente vai processar a prefeitura [de Ipojuca], o estado de Pernambuco. E eu espero nunca mais na minha vida pisar nesse lugar", disse.

Confusão terminou com turistas agredidos por barraqueiros por Reprodução

Em vídeo publicado na manhã desta terça-feira (30) no Instagram, o casal anunciou que estava voltando para casa. Gravado no Aeroporto de Maceió, eles falam que conseguiram antecipar a viagem e que "o terror que aconteceu está passando". Eles informam, ainda, que devem chegar em Cuiabá no início da noite.

Barraqueiros intimados

A Prefeitura de Ipojuca anunciou a suspensão das atividades da barraca onde dois turistas de Mato Grosso foram espancados na praia de Porto de Galinhas, no Grande Recife. O estabelecimento permanecerá fechado por uma semana.

Além da interdição temporária, os funcionários envolvidos no episódio deverão ser afastados de forma preventiva até a conclusão das investigações. As vítimas, Jhonny Andrade e Cleiton Zanatta, foram agredidas após se recusarem a pagar o aumento do valor acordado com os barraqueiros para o aluguel de cadeiras. Segundo a polícia, ao menos 14 pessoas envolvidas na ocorrência já foram identificadas.

De acordo com a prefeitura, o fechamento da barraca integra um conjunto de ações administrativas "para garantir a apuração dos fatos e a preservação da ordem pública". Procurada pela reportagem, a proprietária do estabelecimento, Maura Santos, informou que não vai comentar a determinação.

Ainda segundo a prefeitura, as medidas emergenciais incluem o reforço da fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente; a comunicação formal à barraca para o afastamento imediato e preventivo dos garçons e atendentes envolvidos; a intensificação das ações para coibir práticas irregulares, como venda casada e exigência de consumação mínima; e o reforço da fiscalização quanto ao cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, incluindo a atuação de pessoas que trabalham de forma irregular, como “flanelinhas”.

Agressão na praia

Segundo o relato dos empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, que estavam de férias no local, o dono da barraca ofereceu o aluguel das cadeiras por R$ 50, mas, ao final, o valor foi elevado para R$ 80, o que motivou a discussão.

"A gente chegou na praia, e um rapaz nos ofereceu o serviço da barraca, duas cadeiras e guarda-sol, por R$ 50. Na hora de pagar ele nos cobrou R$ 80. Eu falei: 'Cara, não é justo, eu vou te pagar os R$ 50. Ele disse: 'Não, você vai me pagar os 80'", disse em um vídeo nas redes sociais.