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Renovado, Renault Kwid E-Tech continua sendo o elétrico mais 'barato' do país

Exportações de veículos crescem em 2025; conheça os principais mercados

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 12 de outubro de 2025 às 11:00

A Renault atualizou a configuração elétrica do Kwid, que é feita da China, e manteve o preço
A Renault atualizou a configuração elétrica do Kwid, que é feita da China, e manteve o preço Crédito: Rodolfo Buhrer/ Divulgação

No mercado brasileiro, desde 2022, o Kwid E-Tech foi atualizado e manteve o preço: R$ 99.990. Esse subcompacto é o carro elétrico mais acessível do país e tem autonomia para rodar 180 quilômetros com uma carga completa.

Inclusive, o conjunto motriz não foi atualizado: o motor entrega 65 cv de potência, o que garante uma aceleração de zero a 50 km/h em apenas 4,1 segundos, ideal para o trânsito urbano.

O visual foi atualizado, deixando o Kwid elétrico mais robusto e arrojado - o que aponta para uma atualização do modelo a combustão.

Por dentro, o painel frontal foi redesenhado e acomoda um novo quadro de instrumentos digital de 7 polegadas e uma atualizada central multimídia com tela de 10 polegadas. Outra mudança foi no seletor do câmbio automático.

A segurança também foi ampliada e, além dos seis airbags, esse Renault incorporou novos equipamentos de auxílio à condução. Entre eles estão o sensor de fadiga, frenagem automática de emergência e a leitura de placas de velocidade.

Apesar da inclusão de equipamentos, o peso foi reduzido em 12kg e agora totaliza 965 kg. Entre os concorrentes estão o Caoa Chery iCar (R$ 119.990) e o BYD Dolphin Mini (R$ 118.800).

O painel frontal foi totalmente renovado por Rodolfo Buhrer/ Divulgação

SUV RIVAL DO COROLLA CROSS

Além da atualização do Kwid elétrico, a Renault confirmou o início da produção do Boreal. Inédito, o SUV do segmento C irá disputar na mesma faixa de modelos como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

“O Boreal é o SUV high-tech da Renault e a tecnologia não está somente no veículo. Para desenvolver e industrializar o Boreal no Brasil, nós investimos R$ 2 bilhões no país, como parte do ciclo de R$ 5,1 bilhões de 2021 a 2025”, explica Ariel Montenegro, presidente e diretor geral da Renault do Brasil.

O novo veículo chegará às concessionárias na segunda quinzena de novembro.

A produção do Boreal começou nesta semana na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná
A produção do Boreal começou nesta semana na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná Crédito: Rodolfo Buhrer/ Divulgação

EXPORTAÇÕES EM ALTA, COM RESSALVAS

As exportações seguem como o melhor indicador do setor automotivo neste ano. A elevação acumulada em nove meses é de 51,6% em comparação com os embarques de janeiro a setembro de 2024, totalizando 430,8 mil unidades.

A situação com Colômbia, entretanto, causa grande preocupação por conta do fim do acordo bilateral e da criação de um Imposto de Importação de 16,1% para automóveis brasileiros já neste mês de outubro. O país é terceiro maior destino de exportações e, apesar dos esforços do governo brasileiro, segue a incerteza sobre como ficará o desempenho das vendas para os colombianos.

Outro ponto de atenção é a desaceleração da economia do México. Segundo maior mercado no exterior para a indústria automotiva nacional, continua com problemas, o que aumenta substancialmente nossa dependência do crescente mercado argentino.

DEPENDÊNCIA DA ARGENTINA

Os embarques mais que dobraram para a Argentina nesses nove meses, em comparação com igual período de 2024, com elevação de 130,6%. É um volume tão representativo que vem sendo fundamental para manter a alta de 6% na produção acumulada deste ano.

No total, foram enviados neste ano 252.527 veículos para a Argentina, 58 mil para o México, 38.472 para a Colômbia, 25.334 para o Uruguai e 20.702 para o Chile.

PRODUÇÃO CHEGA A 2 MILHÕES

Nesta semana, a indústria automotiva brasileira atingiu o marco de 2 milhões de unidades produzidas em 2025. O volume representa um crescimento de 6% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Porém, dados indicam que o setor enfrenta dificuldades para manter o ritmo.