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Casa de 300 m² tem quartos pequenos de propósito para aproximar família; Entenda

Projeto prioriza áreas comuns como o átrio central para fortalecer os laços familiares no dia a dia

  • Foto do(a) author(a) Ana Beatriz Sousa
  • Ana Beatriz Sousa

Publicado em 13 de junho de 2025 às 14:15

Sini Koivisto projetou o restaurante de Lin e foi chamada para o projeto da casa
Sini Koivisto projetou o restaurante de Lin e foi chamada para o projeto da casa Crédito: Reprodução/Yle

A chinesa Xinying Lin encontrou em Espoo, na Finlândia, o local perfeito para realizar um antigo sonho: construir uma casa espaçosa e acolhedora para sua família, que combinasse privacidade com luminosidade. A residência, localizada no bairro residencial de Kaitamäki, tem 300 m² e se destaca por seu átrio central, que reforça o convívio familiar e a entrada de luz natural.

Projetada pela arquiteta finlandesa Sini Koivisto, especializada em moradias para famílias asiáticas, a casa de Lin adota o estilo escandinavo minimalista com toques que favorecem a vida em comunidade. “Muitas casas têm janelas grandes, mas vivem com as cortinas fechadas. Eu queria algo diferente: luz sem perder a privacidade”, explica Lin em entrevista à emissora Yle.

O átrio é o coração da casa e promove encontros entre os moradores, enquanto os quartos infantis foram planejados com tamanhos menores justamente para estimular as crianças a passarem mais tempo em áreas comuns, como a sala de estar. “Prefiro que meus filhos se sintam à vontade no centro da casa, não isolados em seus quartos”, justifica Lin.

Átrio no momento da construção por Reprodução/Yle

A escolha dos materiais também favorece a praticidade: superfícies de madeira e piso de concreto polido facilitam a limpeza e mantêm a estética clean do projeto.

A residência ainda chama atenção pelo contexto social: Espoo é uma das cidades finlandesas com maior presença de imigrantes chineses, com mais de quatro mil falantes do idioma. Relatórios locais apontam que chineses e indianos possuem maior índice de aquisição de imóveis próprios na região de Helsinque quando comparados a outros grupos de imigrantes — cerca de 70% vivem em casas próprias há mais de 15 anos.

Lin, que vendeu um restaurante recentemente para iniciar uma nova fase, afirma estar satisfeita com a nova moradia: “Ficamos impressionados com a paz e a proximidade com a natureza. Além disso, o metrô está a apenas 10 minutos a pé”, comemora.