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Elis Freire
Publicado em 23 de julho de 2025 às 05:30
Único filho de Preta Gil, Francisco Gil, compartilhou um relato visceral sobre os últimos momentos vividos ao lado da mãe nos Estados Unidos. Ao falar pela primeira vez publicamente da perda de Preta, o músico que faz parte da banda "Gilsons" expressou seus sentimentos ao enxergar a força de vida da cantora, mesmo em seus últimos momentos. "O motor da sua vida sempre foi amar", ressaltou, em um texto emocionante e poético. >
As palavras foram divididas por Fran no Instagram na noite desta terça-feira (22). Fruto do relacionamento da cantora com o ator Otávio Muller, o texto íntimo veio acompanhado de um carrossel com imagens de Preta ao lado de amigos e familiares na noite do último sábado (19), véspera da sua morte em decorrências das complicações de um câncer no intestino. >
Últimos momentos de Fran ao lado de Preta Gil
“Na nossa última noite juntos, você dormia e eu acompanhava cada respiração sua. Você segurava minha mão com força… e eu sem entender de onde você tava tirando aquela força”, escreveu. “Agora entendo. O motor da sua vida sempre foi amar. E amar sempre foi o seu maior dom”, escreveu sobre os últimos momentos com a sua "mãezinha".>
A despedida comovente falou da maneira de Preta de viver, movida pelo amor e sendo "melhor amiga" de tantas pessoas. "A sua compulsão era a generosidade. ter o seu amor foi um impacto grande pra qualquer um e eu nunca me incomodei de dividir ele com ninguém, porque foi você quem me ensinou que o amor não se limita. e você amou tanto… tanto. você foi — e será sempre — tão amada, mãe. que privilégio ter vindo pra esse mundo de dentro de você. minha melhor amiga", disse o músico. >
Através da sua escrita, o filho de Preta chegou a relatar o momento em que se despediu da mãe, mesmo tentando esconder dela que se tratada de uma despedida. “Eu me despedi de você e tentei fazer com que você não percebesse… claro que você percebeu. E claro que esperou que eu fizesse isso pra poder partir. Você sorriu. E eu nunca vou esquecer desse sorriso.”>
Por fim, ele traz a convicção de que a morte não foi o fim de Preta e que em espírito o caminho se entende ao infinito. “Que agora venham os 50 bilhões de anos…[...] Estenda-se infinito, mãezinha. Gente que é de axé sabe que a morte não é um fim.”>