Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Ana Beatriz Sousa
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 08:59
Gabriela Duarte se pronunciou na última terça-feira (23) após se envolver em uma polêmica nas redes sociais. A atriz, de 51 anos, havia compartilhado um post no Instagram que criticava cantores que se apresentaram na manifestação contra a PEC da Blindagem, realizada domingo (21) em Copacabana, chamando nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque de “decadentes”. >
Em um vídeo publicado em seu perfil, Gabriela explicou que não teve a intenção de repostar o conteúdo. “Estou muito chocada porque não repostei nada daquilo. Apertei o botão sem saber o que estava fazendo. Acho que é uma questão geracional, de não conhecer bem as funções novas da rede social”, afirmou.>
A atriz destacou que não costuma abordar política em suas redes. “Nunca usei minhas redes para isso. Não ia me expor falando mal de pessoas que admiro profundamente, como Gil, Caetano e Chico. Imaginem”, completou.>
Segundo Gabriela, o compartilhamento ocorreu devido a uma ferramenta recém-implantada na plataforma, que tem gerado confusão entre usuários. Ela reforçou que apagou as publicações e se desculpou com o público. “Talvez eu ainda não saiba lidar direito com o digital. Apertei sem querer mesmo. Aqui se trabalha com a verdade”, disse.>
Gabriela Duarte
A manifestação em Copacabana contou com apresentações de diversos artistas, como Djavan, Paulinho da Viola, Lenine, Ivan Lins, Maria Gadú, Frejat, Marina Sena, Jorge Vercillo e o grupo Os Garotin. Caetano Veloso conduziu o ato, organizado em parte por sua esposa Paula Lavigne. Nenhum dos músicos recebeu pagamento pelo show. >
O protesto, realizado no domingo, 21, ganhou repercussão internacional e fez parte de uma série de manifestações em várias cidades do país contra a PEC da Blindagem e possíveis medidas de anistia. Aprovado recentemente, o projeto estabelece regras que dificultam a prisão de parlamentares e abre caminho para a eventual anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em tentativa de golpe.>