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Lexa desabafa sobre pegar filha pela 1ª vez: 'Olhei para cada detalhe, virei as costas e falei: não quero ver mais nada'

Cantora falou sobre morte de Sofia três dias após seu nascimento: 'Não queria falar com ninguém'

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 6 de maio de 2025 às 08:30

Lexa
Lexa Crédito: GNT/Reprodução

Lexa fez um forte desabafo ao relembrar a morte da filha, Sofia, três dias após seu nascimento. A bebê, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, veio a óbito em fevereiro, após a artista sofrer uma pré-eclâmpsia precoce aos seis meses de gestação. A cantora falou sobre a primeira vez que pegou a pequena no colo e a reação ao saber do falecimento.

"Lembro que quando carreguei a Soso (Sofia) na incubadora, a primeira vez que a carreguei, ela tinha tido duas paradas cardíacas. Ali eu já sabia: 'Pega a Sofia agora porque ela não vai resistir mais'. Peguei minha filha pela primeira vez, peguei para sentir o pesinho dela, e olhei para cada detalhe dela. Virei as costas, deixei minha filha para trás, e disse: ‘Eu não quero ver mais nada!", disse Lexa, em entrevista ao jornalista e apresentador Pedro Bial.

Sofia nasceu prematura com 25 semanas. A artista falou que, quando soube da morte da filha, quis apagar todas as fotos dela nas redes sociais. Mas coube à mãe, Darling, impedir a reação.

"Nesse momento que você perde, você não quer ver ninguém. Não queria falar com ninguém, nem meus melhores amigos. Queria ficar sozinha. E hoje dou graças a Deus por minha mãe ter guardado a toquinha. Isso hoje me aquece o coração. Imagina se num impulso eu tivesse apagado tudo, jogado tudo fora. Ia ser o maior arrependimento da minha vida", falou.

Pedro Bial em conversa com Lexa
Pedro Bial em conversa com Lexa Crédito: GNT/Reprodução

Lexa também recordou o momento do nascimento da bebê. "O processo final da UTI, quando fui ter o parto da minha filha, os meus órgãos começaram a entrar em falência. Porque eu estava chegando no meu limite para tentar tê-la na minha barriga. E os médicos falavam: ‘Temos que salvar a árvore. Óbvio que vamos tentar salvar o fruto, mas a gente precisa salvar a árvore’. Ficava em pânico porque eu queria que salvassem a minha filha, mas não tinha muito o que fazer".

Dos vários tipos de pré-eclâmpsia existentes, a de Lexa foi a mais grave. Ela disse que soube sobre a doença em um exame de rotina. "Eu fui fazer a morfológica (ultrassonografia) no segundo trimestre. Quando a médica viu que o meu bio marcador estava completamente estourado, ela disse: ‘Interna agora’. Mas eu disse: ‘Só estou sentindo a minha mão dormente’. Entendi que de uma hora para outra, acabou, o neném entra em sofrimento. Eu e o bebê estávamos em risco de vida altíssimo. Peguei o primeiro voo de manhã e fui para São Paulo. Quando eu internei, eu sabia que dali eu não sairia sem ter o parto. Estava com 23 semanas quando internei. Estava entrando no sexto mês".

A forma que Lexa encontrou para manter a lembrança da filha foi com a música 'Você e Eu'. "Eu sou funkeira. Como vou voltar a cantar funk nesse momento da minha vida? Preciso parar o meu mundo e fazer para ela. Toda vez que canto essa música, é um abraço que eu dou e eu transformei isso em amor. O luto vem cheio de escuro que com o passar do tempo a luz vem tomando conta. A música é uma luz na minha vida e que ela seja luz na vida das pessoas. Que seja o início de um novo recomeço, agora com uma mulher mais forte, mais certa da vida".