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Nem tubarão, nem baleia: o maior ser vivo do oceano existe desde Napoleão e mede mais de 30 metros

Descobrindo o maior organismo vivo do oceano em suas dimensões surpreendentes

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 08:00

Descobrindo o maior organismo vivo do oceano em suas dimensões surpreendentes
Descobrindo o maior organismo vivo do oceano em suas dimensões surpreendentes Crédito: (Banco de imagens)

O oceano, vasto e misterioso, esconde seres tão impressionantes quanto desconhecidos. Embora a baleia-azul seja frequentemente reconhecida como o maior animal do planeta, existe um organismo marinho ainda mais colossal, que desafia nossa compreensão de tamanho e longevidade.

Este ser vivo, pertencente à espécie Pavona clavus, é uma colônia de corais que ocupa uma área impressionante nas águas das Ilhas Salomão.

Coral da espécie Pavona clavus por Reprodução

Com dimensões que ultrapassam os 30 metros, essa colônia de corais não é apenas a maior conhecida, mas também um dos organismos mais antigos do planeta, existindo desde a época de Napoleão.

Sua estrutura complexa e sua impressionante extensão fazem dela uma maravilha natural que continua a fascinar cientistas e estudiosos do mundo todo.

Um Gigante Submerso

A colônia de corais Pavona clavus encontrada nas Ilhas Salomão é reconhecida como o maior organismo vivo do oceano. Com dimensões que alcançam 34 metros de largura, 32 metros de comprimento e 5,5 metros de altura, ela supera em tamanho até mesmo a baleia-azul, tradicionalmente considerada o maior animal do planeta.

Sua grandiosidade é ainda mais impressionante quando se considera que ela é composta por milhares de pequenos pólipos que, juntos, formam uma estrutura sólida e expansiva.

Esses corais não são apenas grandes em tamanho, mas também em idade. Estima-se que essa colônia tenha existido desde a época de Napoleão, o que a torna uma das mais antigas conhecidas. Sua longevidade e capacidade de crescimento contínuo são testemunhos da resiliência e adaptabilidade dos corais, que, apesar das adversidades ambientais, continuam a prosperar nas profundezas oceânicas.

Estrutura e Composição

A colônia de Pavona clavus é composta por inúmeros pólipos que secretam carbonato de cálcio, formando uma estrutura rígida que proporciona suporte e proteção.

Esses pólipos vivem em simbiose com algas microscópicas chamadas zooxantelas, que realizam a fotossíntese e fornecem nutrientes essenciais para o crescimento do coral. Essa relação simbiótica é crucial para a sobrevivência e expansão da colônia, permitindo-lhe crescer em tamanho e complexidade ao longo dos anos.

Além disso, a colônia de corais desempenha um papel vital nos ecossistemas marinhos. Ela serve como habitat para uma variedade de espécies marinhas, oferecendo abrigo e alimento para peixes, crustáceos e outras formas de vida marinha. Sua presença contribui para a biodiversidade e saúde dos oceanos, destacando a importância de sua preservação frente às ameaças ambientais atuais.

Longevidade e História

A existência da colônia de corais Pavona clavus remonta a um período histórico significativo: a época de Napoleão Bonaparte. Isso significa que ela tem sobrevivido por mais de dois séculos, atravessando mudanças climáticas, variações nos níveis do mar e outras alterações ambientais.

Sua impressionante longevidade é um testemunho da estabilidade e resiliência dos ecossistemas marinhos, mesmo diante de desafios naturais.

Estudos científicos indicam que essa colônia tem crescido continuamente ao longo dos anos, adaptando-se às condições do ambiente marinho. Sua capacidade de se expandir e prosperar ao longo de tanto tempo oferece insights valiosos sobre os processos ecológicos e a dinâmica dos corais, além de destacar a importância de sua conservação para as gerações futuras.

Importância Ecológica

A colônia de corais Pavona clavus desempenha um papel fundamental nos ecossistemas marinhos das Ilhas Salomão. Ela atua como um recife que sustenta uma rica biodiversidade, oferecendo abrigo e alimento para diversas espécies marinhas.

Sua presença é essencial para a saúde e equilíbrio dos oceanos, funcionando como um indicador da qualidade ambiental e da estabilidade dos ecossistemas marinhos.

Além disso, os corais contribuem para a proteção das costas contra a erosão, amortecendo o impacto das ondas e tempestades. Sua preservação é, portanto, crucial não apenas para a biodiversidade marinha, mas também para a segurança e bem-estar das comunidades costeiras que dependem dos oceanos para sua subsistência e proteção.