O que aconteceu com Sandrão após Tremembé? Ex-companheira de Suzane e Elize está solta e evita os holofotes

Sandra Regina Ruiz, conhecida como Sandrão, ficou marcada por um crime brutal cometido em 2003 e pela convivência com presas de grande notoriedade, como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. Hoje, aos 49 anos, ela está em liberdade condicional e mantém uma rotina reservada, longe da exposição pública.

Sandrão foi condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e assassinato do adolescente Talisson Vinícius da Silva Castro, de 14 anos, em outubro de 2003. O garoto, vizinho de Sandra, foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça, mesmo após o pagamento do resgate exigido pela criminosa e comparsas. O crime chocou Mogi das Cruzes, cidade da Grande São Paulo onde o caso ocorreu, e levou à sua prisão em 2004.

Durante o período em Tremembé, Sandrão ganhou destaque na mídia por suas relações dentro do presídio. Era considerada uma das figuras mais conhecidas da ala feminina e chegou a ter convivência próxima com Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, e com Elize Matsunaga, responsável pela morte do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga.

Fontes do sistema prisional relatam que Sandrão também protagonizou episódios de indisciplina. Em 2011, ela agrediu um agente penitenciário, o que resultou na perda de benefícios e no atraso da progressão de regime. Depois, passou a cumprir pena com bom comportamento, o que lhe garantiu o direito ao semiaberto em 2015 e ao regime aberto no ano seguinte.

Atualmente, Sandra Regina Ruiz vive em liberdade condicional em Mogi das Cruzes, sob monitoramento judicial. Ela cumpre obrigações como comparecimento periódico à Justiça e restrição de viagens sem autorização. Desde que deixou o presídio, mantém a discrição e evita dar entrevistas ou expor a vida pessoal.

A história de Sandrão voltou a ser lembrada em 2025 com o lançamento da série “Tremembé”, do Prime Video, que retrata o cotidiano e os bastidores da prisão onde ela conviveu com outras detentas famosas. Desde então, o público voltou a se interessar por seu paradeiro, mas sua vida fora do sistema prisional segue praticamente desconhecida.