Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Felipe Sena
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 19:54
A Netflix lançou o documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, que relata o caso de sequestro de Eloá Cristina, morta em 2008 após ser mantida em cárcere privado pelo ex-namorado, Lindemberg Alves. Um dos momentos que mais chama atenção sobre o sequestro que chocou o Brasil no documentário é o de pai da adolescente, Everaldo Pereira dos Santos, preso após a tragédia. >
“Caso Eloá - Refém ao Vivo”
Quando Eloá foi sequestrada e teve o drama exibido em rede nacional, recebendo até críticas, Everaldo apareceu na TV recebendo atendimento médico em uma ambulância depois de passar mal.>
O pai de Eloá era um ex-matador de aluguel foragido há anos, e um sinal próximo ao nariz fez com que as autoridades o reconhecessem na busca. Everaldo participou do grupo de extermínio Gangue Fardada, que atuou na década de 1990, em Alagoas.>
Condenado há 33 anos de prisão pelo assassinato do delegado da Polícia Civil de Alagoas, Ricardo Lessa e do motorista dele, Antenor Carlota da Silva, o homem fugiu para São Paulo e adotou o nome de Aldo José da Silva. No entanto, ele só foi preso em dezembro de 2009, em Maceió.>
Em entrevista ao g1, em 2023, o advogado de Everaldo, Thiago Pinheiro, revelou que ele está em regime semiaberto desde 2014. “Já entrei com vários pedido para que ele tenha essa redução do semiaberto, mas a Justiça ainda não concedeu. Ele vive tranquilo, com a família em São Paulo e espera viver sua vida em liberdade logo”, disse.>