CASA CHEIA

Fluxo de visitantes na Bienal do Livro já passou de 100 mil pessoas

Ainda não houve a divulgação de quantidade de livros vendidos, mas a expectativa é de que as vendas ultrapassem o evento de 2022

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Publicado em 1 de maio de 2024 às 18:45

Mais de 100 mil pessoas estiveram no Centro de Convenções de Salvador para a Bienal do Livro em 2024
Mais de 100 mil pessoas estiveram no Centro de Convenções de Salvador para a Bienal do Livro em 2024 Crédito: Paula Fróes/CORREIO

A Bienal do Livro 2024 chega ao último dia nesta quarta-feira (1º) com o maior fluxo de visitantes entre as edições do evento. Segundo a diretora geral da Bienal do Livro Bahia, Tatiana Zaccaro, mais de 100 mil pessoas estiveram no Centro de Convenções de Salvador neste ano.

“Esperávamos superar 90 mil pessoas e já passamos dos 100 mil. Então será, sem dúvida nenhuma, a Bienal com maior número de pessoas. Também há o maior número de pessoas nas sessões da programação cultural. Nós vemos praticamente todas as sessões cheias, com o público procurando, querendo estar com seu autor, querendo pegar autógrafo. Isso tudo mostra para a gente como a Bahia reconhece a importância da Bienal do Livro", disse.

Porém, quem esteve presente no evento literário para aproveitar o feriado do dia do trabalhador precisou lidar com a queda de energia no local. “Houve uma interrupção de energia e nós acionamos no mesmo momento a equipe de manutenção”, informou Tatiana Zaccaro.

Mesmo após atraso de quase duas horas por conta da queda de energia no Centro de Convenções, na Boca do Rio, o lançamento do primeiro livro da jornalista Rita Batista foi uma dessas sessões com lotação máxima na Bienal do Livro. O lançamento aconteceria na Ala B do Centro, onde está a Arena Jovem, que estava lotada antes mesmo das 11h, horário anteriormente previsto para o painel do livro da jornalista.

No auditório, além de destacar a felicidade em lançar o livro, ela agradeceu ao público pela presença e carinho. "No fim de 2022, a editora me procurou e me chamou para fazer o livro. Eu nem sabia se era possível, porque os mantras são universais, mas me explicaram que, ainda assim, dá para fazer uma coletânea de mantras. Queria fazer 365, um para cada dia do ano, mas disseram que não dava. Depois, virou 108 e eu pedi, no fim, para adicionar 3 que não podiam faltar. Estão aí os 111, o que é um presente, assim como vocês em minha vida", disse aos fãs no início do painel que antecedeu seu lançamento.

Histórias que a Bahia conta

Outro aspecto apontado pela diretora geral da Bienal do Livro foi o objetivo do evento de enaltecer a cultura e a literatura baiana com o tema do último dia sendo “Histórias que a Bahia conta". Todas as sessões desta quarta-feira (1°) tiveram a participação de um ou mais autores e personalidades baianas.

Entre os destaques do dia está a sessão de autógrafos do livro “Cartas de Santa Dulce”, com a presença de Maria Rita Pontes, sobrinha da Mãe dos Pobres e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Na Arena Jovem, foi realizada a mesa “A história nos transforma em outras” com a cantora Zélia Duncan.

A programação do último dia se encerra com uma homenagem aos 50 anos do bloco Ilê Aiyê com a mesa “O mais belo dos belos: Ilê Aiye faz 50 Anos” com participação do Vovô do Ilê, um dos fundadores do bloco e da historiadora Luciana Brito.

O destaque para a literatura baiana foi acompanhado durante todo o período do evento por turmas de alunos. Ainda não há número exato de estudantes, mas a diretoria da Bienal acredita que o número deve ultrapassar a última edição. "A gente faz a Bienal para incentivar o hábito da leitura. Nada mais significativo e importante do que as crianças virem, porque muitas vezes é o momento em que elas têm oportunidade de comprar o primeiro livro da vida delas”, enfatizou Tatiana Zaccaro.

Já sobre o balanço da quantidade de livros vendidos, ainda não houve a divulgação, mas a expectativa é de que as vendas ultrapassem o evento de 2022. “A última edição teve, mais ou menos, uns 500 mil livros vendidos. A gente não sabe, até porque o dia de hoje está difícil de pegar balanço para os expositores, mas imaginamos que vai ficar entre 700 a 800 mil livros vendidos”, concluiu.