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Brasileirão terá impedimento semiautomático da Premier League em 2026

Tecnologia usada na Inglaterra usa cerca de 30 aparelhos iPhone 16 Pro que gravam toda a partida em 4k, a 100 frames por segundo

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 11 de novembro de 2025 às 20:45

Harry Lennard, ex-árbitro da Premier League
Harry Lennard, ex-árbitro da Premier League Crédito: Divulgação/CBF

A tecnologia de impedimento semiautomático no Campeonato Brasileiro da Série A de 2026 será realizada pela mesma empresa que atende grandes ligas, como a Premier League. O anúncio foi feito durante a reunião que inaugurou o Grupo de Trabalho (GT) da Arbitragem, que reuniu representantes de clubes, federações, especialistas nacionais e internacionais. O GT construirá, em 60 dias, diretrizes para modernização da arbitragem e modelo de profissionalização será prioridade.

Na programação da reunião, a CBF convidou especialistas internacionais, como o ex-assistente da Premier League, Harry Lennard, atual diretor de arbitragem da empresa Genius, desenvolvedora do sistema de impedimento semiautomático com maior credibilidade no mundo. Lennard falou sobre o caminho de profissionalização feito na liga inglesa e as mudanças que a tecnologia do semiautomático traz mundo afora.

“Acho que a maior vantagem é restaurar o fluxo natural da informação: a bola entra, uma decisão é feita, o VAR faz a decisão, VAR passa ao juiz que diz ao mundo. No sistema atual, quando você está desenhando as linhas, as pessoas de casa conhecem a decisão antes de que as pessoas no gramado saibam. Nosso sistema tenta restaurar o fluxo natural de informação e compartilhar e dar decisões mais rápidas, mais confiáveis e com mais credibilidade”, disse.

A tecnologia usada na Premier League e escolhida pela CBF usa cerca de 30 aparelhos iPhone 16 Pro, que devem ser atualizados para modelos 17 Pro, nos estádios. Os celulares gravam toda a partida em 4k, a 100 frames por segundo, o que permite criar uma réplica digital do jogo.

Segundo Lennard, o programa monitora milhares de pontos no corpo de cada atleta em campo, além da bola. Ele define, através de inteligência artificial, o momento exato do passe e quem são o atacante e o defensor que interessam para a análise. O sistema é capaz de determinar automaticamente qual é o ponto do corpo do atleta que está mais próximo da linha de fundo.