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CBF começa a pagar indenização milionária por erro que tirou clube nordestino da Série A

Pagamento se refere a falha na Série B de 2013 que impediu o acesso do Icasa à elite do futebol brasileiro

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 15:49

O Icasa atualmente está sem divisão desde 2023
O Icasa está sem divisão desde 2023 Crédito: Divulgação/Icasa

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu início ao pagamento da indenização devida ao Icasa por um erro ocorrido na Série B do Campeonato Brasileiro de 2013, que acabou impedindo o acesso do clube cearense à Série A. Um primeiro depósito, no valor de R$ 80,9 milhões, foi realizado em conta judicial, mas ainda não quitou integralmente a quantia estabelecida pela Justiça.

O montante total definido em alvará judicial é de R$ 84,3 milhões. Desse valor, cerca de R$ 75 milhões correspondem à indenização destinada ao Icasa, enquanto aproximadamente R$ 10 milhões são referentes a honorários sucumbenciais dos advogados envolvidos no processo. Com isso, restam pouco mais de R$ 3,4 milhões a serem pagos pela CBF.

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A Justiça havia determinado que a confederação efetuasse o pagamento integral em até 48 horas. Diante do depósito parcial, a defesa do Verdão do Cariri deve recorrer para exigir a quitação do valor restante. Como na quarta-feira (17) foi ponto facultativo no Rio de Janeiro, os advogados do clube devem protocolar o pedido nesta quinta-feira (18). O recesso do Judiciário, previsto para começar no dia 20 de dezembro, pode atrasar os desdobramentos finais do caso, que só devem avançar novamente em janeiro.

Apesar do depósito já realizado, o Icasa ainda não tem acesso imediato aos recursos. A quantia está vinculada a uma conta judicial, da qual devem ser descontadas eventuais dívidas e condenações judiciais do clube. A diretoria aguarda um levantamento completo dos advogados para saber quanto, de fato, ficará disponível nos cofres alviverdes.

1º - São Paulo: 1434 pontos em 23 edições  por Reprodução

O presidente do Icasa, Celso Pontes, afirmou que, independentemente do valor líquido que será liberado, a intenção é investir na reestruturação do clube. Os planos incluem melhorias no Estádio Praxedão, centro de treinamento do Verdão, além de reforços para a equipe que disputará a Série B do Campeonato Cearense em 2026.

ENTENDA O CASO

A indenização é resultado de uma longa batalha judicial iniciada após a Série B de 2013. Naquele campeonato, o Icasa terminou a competição apenas um ponto atrás do Figueirense, que ficou com a quarta colocação e garantiu vaga na elite do futebol brasileiro. O clube cearense alegou que o time catarinense escalou de forma irregular o jogador Luan Niezdzielski em uma partida contra o América-MG, mesmo suspenso.

Inicialmente, o Icasa buscou a Justiça Desportiva, pedindo a perda de pontos do Figueirense. O caso, porém, prescreveu. Anos depois, o clube recorreu à Justiça comum, pleiteando indenização por danos materiais. O processo se arrastou por mais de uma década, passou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e teve decisão favorável ao Verdão do Cariri.

Atualmente distante do cenário nacional e disputando competições estaduais, o Icasa vê na indenização uma oportunidade de reconstrução. A decisão judicial é tratada internamente como uma reparação histórica por um episódio que marcou negativamente a trajetória do clube e comprometeu um dos momentos mais importantes de sua história recente.

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Cbf