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Pedro Carreiro
Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 16:24
Doze anos depois do acidente de esqui que transformou a vida de Michael Schumacher, Corinna Schumacher, esposa do heptacampeão mundial de Fórmula 1, se pronunciou publicamente nesta segunda-feira, data que marca o aniversário do episódio ocorrido em 2013. Em uma publicação nas redes sociais, ela falou sobre a ausência do marido no cotidiano, mas ressaltou que o ex-piloto segue presente de outra forma. >
Schumacher vive em reclusão
“Sinto falta do Michael todos os dias. Mas não sou só eu que sinto falta dele. São as crianças, a família, o pai, todos ao redor dele. Todos sentem falta do Michael, mas o Michael está aqui — diferente, mas aqui. Ele ainda me mostra o quão forte ele é todos os dias”, escreveu Corinna, em mensagem divulgada na conta oficial de Schumacher na rede social X.>
Desde o acidente nos Alpes Franceses, Schumacher, atualmente com 56 anos, não voltou a aparecer em público. Na ocasião, ele sofreu uma queda enquanto esquiava, quando o equipamento atingiu uma rocha, fazendo com que fosse arremessado por cerca de dez metros. O alemão ficou em coma por aproximadamente seis meses, e seu estado de saúde é mantido sob total sigilo pela família desde então.>
Michael e Corinna são pais de dois filhos. Gina-Maria, de 28 anos, segue carreira no hipismo, enquanto Mick Schumacher, de 26, optou pelo automobilismo e já competiu na Fórmula 1. A família mantém uma postura reservada e limita as visitas ao ex-piloto a um círculo extremamente restrito.>
Há exatamente 12 anos, um dos episódios mais impactantes e silenciosos da história recente do esporte chocou o mundo. Durante férias com a família em Méribel, nos Alpes franceses, Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui. O heptacampeão da Fórmula 1 praticava o esporte fora da área demarcada quando caiu e bateu a cabeça em uma rocha. Apesar do uso de capacete, o impacto foi violento. >
Socorrido de helicóptero, Schumacher foi levado ao hospital de Grenoble, onde passou por procedimentos cirúrgicos e foi colocado em coma induzido como medida para conter possíveis lesões cerebrais. Nos meses seguintes, as informações divulgadas foram escassas e os boletins médicos adotaram tom cauteloso.>
Em setembro de 2014, pouco antes de o acidente completar um ano, o ex-piloto deixou o hospital e passou a receber tratamento em sua residência, na Suíça. Desde então, sua condição de saúde é mantida sob total privacidade, com cuidados permanentes e acesso restrito a um círculo próximo da família.>