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Delegado diz que ex-marido de professora vai responder por ocultação de cadáver: 'temos outros tipos de provas'

Polícia errou ao divulgar que corpo esquartejado localizado em Vera Cruz era de Ariane Roma dos Santos, desaparecida desde o dia 25 de junho

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2024 às 22:02

Ariane Roma dos Santos está desaparecida desde o dia 25 de junho
Ariane Roma dos Santos está desaparecida desde o dia 25 de junho Crédito: Reprodução/Redes Sociais

O equívoco da polícia em relação à identificação do corpo que seria da professora Ariane Roma dos Santos não muda em nada os indiciamentos do ex-marido dela, identificado como Joilson da Conceição Xavier. É o que explica o delegado José Neri, coordenador da 5ª Coorpin de Valença.

Segundo o delegado, o homem está preso por feminicídio, ocultação de cadáver, posse ilegal de arma de fogo, sequestro e cárcere privado. Ele segue detido no Conjunto Penal de Valença.

Mesmo sem a localização da professora, Neri acredita que Ariane esteja morta, já que há provas de que o ex-marido a assassinou.

“De acordo com as provas que nós obtivemos, é muito difícil Ariane estar viva. Tem filmagens dela entrando no carro dele no dia em que sumiu, ele falou no interrogatório que a pegou naquele dia, que ela mantinha encontros semanais com ele, mesmo ele morando com outra pessoa. Nós temos outros tipos de provas, como as testemunhais, documentais e declarações de parentes”, disse.

Segundo apontado pela família de Ariane nas redes sociais, a professora da rede municipal de ensino da cidade de Camamu, onde reside, foi vista pela última vez no dia 25 de junho, por volta das 15h. A mulher é mãe de um menino com transtorno do espectro autista (TEA), de cinco anos.

Além disso, o delegado afirmou que a polícia ouviu informalmente pessoas para quem o ex-marido de Ariane contou sobre o assassinato, e que “essas pessoas não podem ser ouvidas nos autos, porque ele manda matar”.

Confusão

Um dia após confirmar que um corpo desmembrado localizado na região de Vera Cruz era de Ariane, a polícia voltou atrás e disse que o cadáver é, na verdade, de outra mulher, que estava desaparecida desde o último dia 19.

O delegado afirmou que a família de Ariane tem acesso a cada passo da investigação. Ainda na terça-feira (30), porém, membros da família da professora já haviam afirmado através das redes sociais que não foram consultados no processo de reconhecimento do corpo, e que continuariam "buscando e aguardando respostas".

"Não participamos do reconhecimento e não fomos chamados até o momento. Então não tem como dizer que é Ariane", disse uma familiar ao CORREIO, antes da atualização. Nesta quarta-feira (31), ela disse à reportagem que a polícia entrou em contato com a família, que está muito angustiada com a situação, segundo a mulher.

De acordo com Neri, a polícia acreditou que o corpo fosse de Ariane porque, no processo de identificação, utilizou uma cadela que fareja pessoas e o animal constatou que o autor esteve naquele local.

“Isso foi descartado no exame papiloscópico, que é o exame de impressões digitais. Mas, nós vamos continuar as buscas para ver se conseguimos encontrar o corpo”.