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Não pagou pedágio: CV matou comerciante perto de onde técnicos da Claro foram sequestrados

Área é dominada pela facção, que matou revendedor de gás após recusa de pagamento e voltou a extorquir comerciantes

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 16:00

Tensão em Cosme de Farias
Tensão em Cosme de Farias Crédito: Marina Silva/CORREIO

O local onde técnicos da operadora Claro foram sequestrados por traficantes, no bairro de Luís Anselmo, em Salvador, fica próximo da área onde, há dois anos, a mesma facção criminosa executou o revendedor de gás Gerson Leopoldino, de 69 anos, no bairro de Cosme de Farias. A vítima foi morta após se recusar a pagar R$ 7 mil de “pedágio” exigidos pelo Comando Vermelho (CV). Gerson foi assassinado com vários tiros, na frente de familiares, como forma de intimidar outros comerciantes da região.

 Os dois bairros vivem sob o domínio do CV. Neste sábado (27), os técnicos trabalhavam em uma escadaria que liga a Rua Luís Anselmo à Baixa do Tubo, localidade onde Gerson foi morto no dia 28 de setembro de 2023.

Gerson Leopoldino Andrade foi morto no bairro por Reprodução

Segundo as investigações, o comerciante foi executado após um homem, a bordo de um carro prata, descer do veículo e efetuar diversos disparos contra ele, na Rua Edson Saldanha, principal via da Baixa do Tubo. À época, ao menos 15 pessoas foram assassinadas pelo CV na localidade.

Após o homicídio, moradores relataram reforço nas rondas policiais, mas afirmam que, com o passar do tempo, traficantes retomaram a prática de extorsão. De acordo com os relatos, comerciantes passaram a ser obrigados a pagar valores semanais, a partir de R$ 100, para manter seus estabelecimentos funcionando, incluindo farmácias, lojas de material de construção, padarias, lanchonetes, salões de beleza e outros pontos comerciais.