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Assassino de Charlie Kirk confessou crime em mensagens: 'Já não aguentava mais o ódio dele'

Tyler Robinson detalhou crime em conversas privadas após o ataque que matou ativista conservador

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de setembro de 2025 às 12:29

Tyler Robinson
Tyler Robinson Crédito: Reprodução

Tyler Robinson, acusado de matar o ativista conservador Charlie Kirk, admitiu o crime em mensagens trocadas com seu colega de quarto, segundo documentos divulgados nesta terça-feira (16) por autoridades americanas. O jovem de 22 anos foi indiciado por homicídio qualificado e outros delitos, e a promotoria de Utah anunciou que buscará a pena de morte.

Charlie Kirk, de 31 anos, foi atingido no pescoço enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley, em 10 de setembro. Robinson foi detido quase dois dias depois como suspeito do ataque.

Durante sua primeira audiência judicial, realizada de forma virtual, o acusado apareceu sentado diante de uma parede branca, vestindo colete verde, e permaneceu em silêncio, limitando-se a informar seu nome. O governador de Utah afirmou essa semana que Robinson não tinha confessado o crime em depoimento, nem estava colaborando com a investigação. As mensagens foram obtidas através do colega de quarto, com quem o suspeito estaria em um relacionamento amoroso. Familiares de Robinson também estão ajudando as autoridades. 

Charlie Kirk por Reprodução

Documentos do caso revelam que, logo após o crime, Robinson enviou uma mensagem ao colega pedindo que encontrasse um bilhete deixado sob um teclado. No papel, estava escrito: “Tenho a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou aproveitá-la.”

Nos diálogos subsequentes, Robinson detalhou suas ações e pensamentos:

Colega de quarto: O quê????????????????? Você tá brincando, né????

Tyler Robinson: Ainda estou bem, meu amor, mas estou preso em Orem por mais um tempo. Não deve demorar até eu poder voltar para casa, mas preciso pegar meu fuzil primeiro. Para ser honesto, eu esperava guardar esse segredo até morrer de velhice. Desculpa por te envolver nisso.

Colega de quarto: Não foi você quem fez isso, né????

Tyler Robinson: Fui eu, desculpa.

Colega de quarto: Achei que tinham prendido a pessoa?

Tyler Robinson: Não, eles pegaram um cara velho maluco, depois interrogaram alguém com uma roupa parecida. Eu tinha planejado pegar meu fuzil no local onde eu o joguei, mas a maior parte daquele lado da cidade foi colocada em lockdown. Tá quieto, quase dá para sair, mas ainda tem um veículo circulando.

Colega de quarto: Por quê?

Tyler Robinson: Por que fiz isso?

Colega de quarto: É.

Tyler Robinson: Eu já não aguentava mais o ódio dele. Tem ódio que não dá para negociar. Se eu conseguir pegar meu fuzil sem ser visto, não vou deixar nenhuma evidência. Vou tentar recuperar de novo, com sorte eles já seguiram em frente. Não vi nenhuma informação dizendo que eles o encontraram.

Robinson ainda descreveu planos para recuperar a arma do avô e preocupações sobre digitais e fotografias, instruindo o colega a apagar as mensagens e a não falar com a imprensa. Ele chegou a afirmar: “Você é tudo com que me preocupo, amor.” 

O ataque ocorreu durante a primeira parada de Kirk em uma turnê que passaria por 15 universidades. Antes de ser baleado, ele participava de uma mesa de perguntas chamada “Me prove que estou errado”. Uma gravação do evento mostra o momento exato em que o ativista foi atingido, tombando da cadeira após o tiro, enquanto a plateia se dispersava em pânico.