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Carros elétricos em crise? Executiva da BYD prevê risco de falência em fábricas chinesas

Empresa teve a primeira queda nos lucros em três anos no segundo trimestre de 2025; entenda o motivo

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 19:25

Fábrica da BYD
Fábrica da BYD Crédito: Divulgação

A competitividade se acirrou no mercado de carros elétricos, especialmente na China. É que o alertou a vice-presidente Executiva da BYD, Stella Li, durante o salão de automóveis IAA Mobility 2025, que aconteceu este mês, em Munique, na Alemanha.

Segundo a executiva, o mercado vai eliminar muitas montadoras. Em sua avaliação, até mesmo apenas 20 produtores de automóveis já é demais para o setor. Atualmente, o país asiático conta com 129 marcas de veículos elétricos e híbridos.

O BYD Tang mandou bem e superou o WLTP por Imagem: Divulgação BYD

A retração do mercado chinês de automóveis tem forte relação com uma proibição do governo do país, destacou Li. Em julho, durante reunião do Conselho de Estado da China, o governo se comprometeu a controlar o que chamou de "concorrência irracional", apontou um relatório divulgado pela Xinhua News Agency. Semanas antes, o governo de Xi Jinping já tinha prometido conter a guerra dos preços e as promoções agressivas das montadoras. Ainda de acordo com a executiva da BYD, sem poder oferecer descontos para atrair clientes, algumas marcas não vão resistir.

Um levantamento da AlixPartners, empresa de consultoria financeira global, projetou que apenas 15 das 129 empresas devem sobreviver até 2030. A fabricante de veículos elétricos Xpeng foi ainda mais alarmista prevendo que o setor pode chegar à próxima década com apenas dez montadoras.

Queda nos lucros

E os efeitos do excesso de produtividade e da regulação do estado já são sentidos. A BYD, por exemplo, teve a primeira queda nos lucros da empresa em três anos no segundo trimestre de 2025. Um recuo de de 6,4 bilhões de yuans, que equivale a cerca de R$ 4,7 bilhões e uma retração de 30%.

Além disso, concessionárias da marca em duas provincias chinesas fecharam as portas no início do ano. Lojas do Xingqi Group, na província de Liaoning, pararam de prestar serviços e entregar carros novos, apontou a imprensa local. E concessionárias da BYD operadas pela Qiancheng Holdings, na província de Shandong, foram fechadas, revelou o Autodealer, um veículo de comunicação chinês.

Apesar disso, Stella Li minimizou o impacto e apontou o mercado internacional como uma alternativa para direcionar a produção chinesa, especialmente na Europa.

A Bahia, no entanto, não deve entrar nessa lista porque já passou a produzir os carros da marca na fábrica em Camaçari. A empresa foi procurada pelo CORREIO, mas informou que não iria comentar oficialmente.

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Carros Byd