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Corpo de Juliana Marins é levado para autópsia em Bali: 'Querem saber o horário da morte'

Brasileira morreu após queda em trilha de vulcão

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de junho de 2025 às 11:13

Juliana Marins durante trilha
Juliana Marins durante trilha Crédito: Reprodução

As autoridades da Indonésia informaram que o corpo da brasileira Juliana Marins será levado para Bali nesta quinta-feira (26), onde será submetido a uma autópsia. O procedimento tem como objetivo identificar tanto a causa quanto o momento exato da morte da brasileira. A jovem foi encontrada sem vida na terça-feira, quase quatro dias após ter caído durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok.

De acordo com Indah Dhamayanti Putri, vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, a capital balinesa foi escolhida como local do exame por ser a alternativa mais próxima. “A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar”, afirmou. “Eles querem saber o horário da morte.”

Juliana Marins por Reprodução

Juliana foi registrada viva no primeiro dia da queda, por imagens feitas por drone de turistas espanhóis. Três dias depois, ela foi avistada novamente, dessa vez "aparentemente imóvel". Relatos do guia e de turistas que passaram em seguida na trilha apontam que Juliana foi ouvida gritando após a queda. Os exames podem ajudar a definir exatamente quando a brasileira morreu.

A demora no resgate gerou críticas da família de Juliana, que acusou as autoridades locais de falhas na operação. Em resposta, representantes do governo disseram ter se reunido com os parentes para explicar as dificuldades enfrentadas durante a tentativa de salvamento.

Acidente

Juliana, de 26 anos, desapareceu no sábado (horário local) enquanto realizava uma trilha no segundo maior vulcão da Indonésia. O local é conhecido pelo acesso difícil e pelas condições climáticas imprevisíveis, fatores que dificultaram o trabalho das equipes de busca. Ela foi localizada por meio de imagens captadas por drone, mas o acesso ao corpo só foi possível na noite de terça-feira. O resgate foi concluído na quarta-feira.

Em publicações nas redes sociais, familiares disseram acreditar que Juliana poderia ter sido salva se o socorro tivesse acontecido mais rapidamente. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, escreveram na quarta-feira em uma conta no Instagram com mais de um milhão de seguidores.

“Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, acrescentaram na mesma publicação.

Em nova mensagem divulgada nesta quinta-feira, a família agradeceu aos “voluntários que, com coragem, se dispuseram a colaborar para que o processo de resgate de Juliana fosse agilizado”.