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Voluntário fala como foi tentativa de resgatar brasileira em trilha: 'Fiz o que pude'

Ele lamentou a morte da jovem

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 25 de junho de 2025 às 13:45

Voluntário ajudou na tentativa de resgate
Voluntário ajudou na tentativa de resgate Crédito: Reprodução

Um dos guias que participou do resgate de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que desapareceu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, usou o Instagram para relatar os bastidores da busca. Visivelmente emocionado, Agam Rinjani, como é conhecido, compartilhou imagens do terreno íngreme, da intensa neblina e das condições adversas enfrentadas pelas equipes.

“Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”, escreveu o guia, que fez parte voluntariamente da força-tarefa mobilizada desde a queda da jovem, ocorrida no sábado (21), no horário local (sexta no Brasil).

Drones no primeiro dia mostraram a jovem se mexendo por Reproduçáo

Juliana, natural de Niterói, caiu de uma altura estimada em 500 metros durante uma trilha guiada, em um dos trechos mais perigosos da subida ao cume do vulcão. A partir dali, seis equipes de resgate passaram a atuar na região, enfrentando clima instável, terreno escorregadio e grandes dificuldades de acesso.

O corpo foi encontrado quatro dias depois, em uma encosta conhecida como Cemara Nunggal, localizada entre 2.600 e 3.000 metros de altitude, perto da cratera do vulcão. A operação contou com apoio aéreo de dois helicópteros, que não conseguiam pousar no local por, e até uso de uma furadeira industrial. O corpo foi resgatado nesta manhã.

De acordo com o relato do montanhista, a visibilidade limitada e as mudanças bruscas de temperatura complicaram ainda mais o trabalho das equipes. Não houve contato com Juliana desde o momento da queda. A causa oficial da morte ainda será definida pelas autoridades locais, pois o corpo foi encaminhado para exames em um hospital e só depois deve ser liberado para a família.

Juliana era publicitária e apaixonada por viagens. Estava desde fevereiro percorrendo países do Sudeste Asiático como parte de um mochilão, com passagens por Filipinas, Tailândia e Vietnã.

Em uma de suas últimas publicações nas redes sociais, feita em 29 de maio, escreveu: “Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente tá acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva”.