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Corpo de brasileira que morreu ao cair em trilha é resgatado após mais de sete horas de operação

Corpo de Juliana Marins foi içado e levado de maca até base

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 25 de junho de 2025 às 08:25

Corpo de Juliana Marins foi resgatado
Corpo de Juliana Marins foi resgatado Crédito: Reproduçao

Após mais de sete horas de operação, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia conseguiram retirar, nesta quarta-feira (25), o corpo de Juliana Marins do Monte Rinjani. A informação foi confirmada por Muhammad Syafi’i, chefe do órgão, conhecido como Basarnas. Parte do percurso realizado durante a ação foi registrada por um alpinista que auxiliou no trabalho. Juliana foi encontrada morta quatro dias após cair enquanto fazia uma trilha no local. 

“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, declarou Syafi’i em entrevista a uma emissora local.

A operação começou por volta das 12h20 no horário indonésio, o que equivale a 1h40 da madrugada no horário de Brasília. Juliana, de 26 anos, foi encontrada morta no dia anterior, terça-feira (24), após cair de uma trilha em uma das encostas do Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia.

Juliana Marins por Reprodução

Três equipes participaram da ação de resgate, incluindo integrantes do chamado esquadrão Rinjani. Sete pessoas acompanharam o processo em dois pontos diferentes do trajeto: três delas estavam a 400 metros do local da queda, enquanto outras quatro se encontravam a uma profundidade de 600 metros.

As autoridades locais informaram que o início da operação foi adiado para o final da manhã devido às más condições climáticas e à visibilidade comprometida. A retirada do corpo foi feita com o uso de uma maca até o posto de Sembalun, de onde será transportado por aeronave ao hospital Bayangkara.

Juliana estava desaparecida havia quatro dias. Durante esse período, as equipes de busca enfrentaram diversas dificuldades, incluindo relatos desencontrados à família, condições meteorológicas desfavoráveis, acesso complicado à região e limitações de equipamentos, como cordas inadequadas para o tipo de operação. O corpo dela foi encontrado ontem.

Natural do Rio de Janeiro, Juliana residia em Niterói, na Região Metropolitana. Ela era formada em publicidade e propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também trabalhava como dançarina de pole dance.