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Carol Neves
Publicado em 25 de junho de 2025 às 10:09
A jornalista esportiva Domitila Becker usou as redes sociais para expressar revolta diante da morte de Juliana Marins, brasileira que sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Em vídeo publicado on-line, Domitila revelou já ter feito o mesmo trajeto e relatou uma experiência parecida, na qual também ficou sozinha em um trecho do percurso.>
"Eu fiz essa trilha. Passei por uma situação parecida. O guia foi na frente com o grupo, e eu fiquei pra trás. Não sei o que teria acontecido se um anjo não tivesse voltado pra me ajudar. Isso não podia ter acabado assim", afirmou.>
Visivelmente abalada, Domitila questionou a falta de eficiência nas operações de resgate e lamentou o desfecho da história. Para ela, a vida da jovem de 26 anos poderia ter sido poupada, já que ela sobreviveu à queda, como mostraram imagens de drone feitas no primeiro dia. "Como pode um mundo onde drones atravessam continentes para atacar instalações subterrâneas… mas não conseguimos salvar uma pessoa que caiu numa trilha? Que ódio. Era pra Juliana Marins ter sido salva. Dava pra Juliana ter sido salva", desabafou.>
A apresentadora ainda criticou as autoridades do país asiático e a empresa responsável por organizar a expedição: "Cadê as autoridades da Indonésia, que além de ineficientes ainda divulgaram informações falsas???? Cadê a empresa que ela contratou pra garantir a segurança????", escreveu.>
Juliana, que era natural de Niterói, no Rio de Janeiro, atuava como publicitária e também era dançarina de pole dance. Adepta de aventuras e trilhas, ela estava em meio a uma viagem de mochila pela Ásia quando chegou à Indonésia e foi fazer a trilha ao redor do vulcão onde acabou morrendo. >