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Clientes vão às feiras de Salvador para comprar os últimos itens para o São João

Quem for à Feira de São Joaquim pode encontrar o amendoim custando a partir de R$ 20 e ofertas de seis espigas de milho por R$ 10

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 23 de junho de 2025 às 14:34

Movimento na Feira de São Joaquim Crédito: Marina Silva/CORREIO

Na véspera de São João, as feiras de Salvador ficaram movimentadas na manhã desta segunda-feira (23) com a clientela que queria comprar os produtos para a ceia junina. Quem decidiu ficar na capital, ou viajou para o interior, correu para evitar que a festa ficasse incompleta.

Seja na feira de São Joaquim, ou na feira da Sete Portas, quem desejou petiscar um amendoim, teve que desembolsar entre R$ 20 e R$ 60, a depender da quantidade. O milho era vendido por R$ 2, a unidade, com ofertas de seis espigas por R$ 10. Um saco com 12 laranjas saía por R$ 10, enquanto o quilo do aipim custava R$ 5. O preço do coco estava em R$ 7 por unidade.

Um dos clientes na feira foi o motorista de aplicativo Wescley Ferreira, 40 anos. Ele comprou itens como milho, amendoim e laranja para a ceia junina. “Eu vim comprar aqui porque tem mais variedade e o preço está mais em conta. É importante procurar onde está mais barato para garantir a economia. Minhas filhas vão ficar em casa e eu vim comprar as coisas para elas passarem a festa com tudo que tem direito”, falou.

Outra que comprou os últimos itens juninos foi a dona de casa Nelba da Costa, 63, que priorizou o milho na sua passagem pela feira. “Os preços estão mais acessíveis. Eu vim passando pelas vendas e conversando com os vendedores para conseguir comprar mais barato. Já consegui tudo que queria e agora vou para casa aproveitar o São João”, afirmou.

O vendedor Erick Nonato disse que era possível comprar amendoim a partir de R$ 20. Já o milho era vendido na promoção de R$ 7. “O movimento foi crescendo desde o feriado do dia 19 (Corpus Christi). Isso também aumentou a procura do milho e do amendoim. Graças a Deus, as vendas desse ano estão boas, já temos clientes fixos que vêm há muitos anos e nos dão prioridade. Não tenho do que reclamar”, disse Erick.

Ainda assim, o fluxo de pessoas desta manhã não refletiu o padrão do período junino na barraca de Manuel de Jesus. Ele conta que o movimento neste ano foi menor do que nos anos anteriores. Para ele, os preços dos insumos foram o grande vilão das vendas neste ano.

“No ano passado estava muito mais barato. Nesse ano, a saca do amendoim saiu por R$ 500 e o cento do milho custou R$ 150. A mercadoria está muito mais cara, então temos que lutar muito para conseguir um trocado. Não dá para ficar com o ponto sem mercadoria no São João. Eu não vou ter prejuízo, mas vou ganhar bem menos”, falou.

Uma pesquisa do Serasa apontou um crescimento expressivo de 67% no setor alimentício, durante as festividades do São João deste ano. Entre os segmentos afetados pelo ciclo junino na Bahia, se beneficiaram também o entretenimento (63%); comércio local (61%); vestuário (57%); agricultura (45%); artesanato (24%); e serviços (23%).

O Projeto de São João 2025 é uma realização do Jornal Correio com apoio do Sicoob