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Médicos fazem carreata em Salvador contra fim de contratos CLT pelo governo estadual

Protesto sairá de Ondina em direção ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) nesta sexta-feira (15)

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 16:12

Hospital Geral do Estado (HGE) é um dos cinco hospitais onde médicos ameaçam parar
Hospital Geral do Estado (HGE) foi um dos hospitais onde a paralisação que durou um dia aconteceu Crédito: Divulgação/Sesab

Médicos da rede estadual farão novo protesto nesta sexta-feira (15) em Salvador, após um dia de paralisação em cinco hospitais no último dia 1º. A categoria protesta contra a decisão do governo estadual de extinguir contratos regidos pela CLT com o fim da parceria entre a Secretaria de Saúde (Sesab) e o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).

Segundo o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), a carreta vai partir da Praça das Gordinhas, em Ondina, às 7h30 até o Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde vai passar pelas sedes da Sesab e da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb).

"Muitas unidades estaduais estão com até quatro meses de atraso nas remuneração, por isso estamos indo para a rua protestar. Até hoje nosso recurso à liminar [que encerrou à greve] não foi julgado. Nossa maior reivindicação é manter o vínculo CLT e sem a troca para vínculos precários sem nenhum direito trabalhista”, disse Rita Virgínia, presidente do Sindimed.

Após o fim do contrato com o INTS, 87 médicos já perderam seus contratos CLT e estão sujeitos à contratação via PJ, que não oferece benefícios como 13º salário e licença-maternidade, por exemplo. A proposta do Sindimed é que os médicos afetados, 529 ao todo, assinem contratos em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) provisório ou como CLT .

Hospital Geral do Estado (HGE) é um dos cinco hospitais onde médicos ameaçam parar por Divulgação/Sesab

Relembre a greve que durou um dia

Após um dia de greve, cerca de 500 médicos de cinco hospitais da rede pública localizados em Salvador decidiram retomar as atividades no dia 1º de agosto. A greve chegou ao fim após uma decisão liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decretar a suspensão de atendimentos ilegal e estipular multa de R$ 50 mil por dia.

A restrição de atendimentos e procedimentos eletivos ocorreu no Hospital Geral do Estado (HGE), Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA), Maternidade Albert Sabin (MAS), Maternidade Tsylla Balbino (MTB) e no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) afirma que a greve não colocou em risco a vida dos pacientes.

"Os médicos tiveram o máximo de cuidado com os pacientes, evitando qualquer prejuízo à vida dos usuários do sistema. Foram restringidas apenas fichas verdes e azuis, além de procedimentos e atendimentos eletivos, sem risco à vida. Pacientes internados foram atendidos. Diante dos fatos, em atendimento à decisão do TJ-BA, o movimento está suspenso", afirma.