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Cunhada de Eloá detona Nayara por querer 'conhecer famosos': 'Será que eram tão amigas?'

Cíntia Pimentel diz que após homicídio de Eloá, adolescente estava pensando em conhecer Alexandre Pato e Caio Castro

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 13 de novembro de 2025 às 17:08

Eloá Pimentel e Nayara Rodrigues
Eloá Pimentel e Nayara Rodrigues Crédito: Reprodução

A repercussão do documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, lançado esta semana pela Netflix, reacendeu lembranças da família de Eloá Pimentel, assassinada aos 15 anos pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, em 2008. Entre as manifestações, um comentário feito pela cunhada de Eloá, Cíntia Pimentel, ganhou destaque nas redes sociais por levantar dúvidas sobre a amizade entre a adolescente e Nayara, a amiga que também foi feita refém durante o sequestro.

Ao responder uma internauta que questionava o paradeiro de Nayara - “Eu tenho uma dúvida sobre aquela amiga dela, Nayara. Porque eram tão amigas e nunca mais se ouviu falar dela” -, Cíntia reagiu com ironia: “A questão é: será que eram tão amigas?”. O comentário foi feito pouco antes da estreia do filme.

Nayara e Eloá por Reprodução

Em outro comentário, ela lamentou o afastamento da jovem após o crime. “Sem dúvidas, não consigo imaginar o que passaram lá dentro e o trauma que isso pode ter causado na vida de alguém. Mas imagina você perder sua filha e a então amiga dela nunca te procurar, nunca te enviar uma mensagem… Claro que cada um tem sua forma de lidar com perdas e traumas, mas do lado de cá também existe uma família que nunca mais estará completa”, desabafou.

Cíntia também afirmou que, pouco tempo depois do assassinato, Nayara teria demonstrado interesse em conhecer celebridades. “Enquanto a família assimilava o ocorrido sem entender exatamente o que havia acontecido lá dentro do cativeiro, a então amiga estava pedindo para conhecer o jogador Pato, o Caio Castro e os bastidores de Malhação”, disse.

Ana Cristina Pimentel da Silva por Reprodução

Apesar das críticas, ela ressaltou que não pretende minimizar o sofrimento da jovem, mas cobra coerência. “Ninguém está desmerecendo ou minimizando o trauma de uma adolescente, mas não é justo com os próprios amigos que alguém carregue um título, se ela, a família e todos os amigos próximos sabem que não condiz”, afirmou.

Nayara não foi ouvida no documentário e não comentou o filme. A jovem leva uma vida discreta e longe dos holofotes desde o crime.

Relembre o caso Eloá

O sequestro que chocou o país começou em 13 de outubro de 2008, quando Lindemberg Alves, então com 22 anos, invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de apenas 15 anos, em Santo André (SP).

Ele manteve Eloá e Nayara reféns por mais de 100 horas, em um cárcere privado transmitido ao vivo por emissoras de TV.

Quando a polícia decidiu invadir o imóvel, Lindemberg atirou nas duas. Nayara foi baleada no rosto, mas sobreviveu. Eloá ficou inconsciente e morreu horas depois no hospital, atingida por dois disparos.

Condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, Lindemberg teve a pena reduzida em 2013 para 39 anos e três meses. Ele cumpre pena atualmente na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

Tags:

Caso Eloá Nayara Rodrigues Eloá Pimentel