Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Bruno Wendel
Publicado em 28 de agosto de 2025 às 13:52
Vítimas de um crime brutal em Ilhéus, no sul da Bahia, Alexsandra Suzart, Maria Helena do Nascimento e Mariana Bastos não foram estupradas. Pelos resultados dos exames de DNA e cadavérico, não foram encontrados vestígios que indicassem violência sexual, segundo laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT). >
Fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSPBA) relataram também que as quatro primeiras amostras de DNA - de três homens e uma mulher – que chegaram ao DPT de Salvador deram negativo. “Isso não significa que eles não estiveram lá. Apenas que o DNA deles não foi encontrado nos objetos colhidos no local”, declara uma fonte. >
Outra fonte pontuou o seguinte: “É preciso achar a faca, que teria sido enterrada pelo homem que foi preso, pois, provavelmente, o DNA do autor deverá ser encontrado na arma do crime”. Nesta segunda-feira (25), a Polícia Civil prendeu como autor das mortes Thierry Lima da Silva, de 23 anos. O material genético dele e de três suspeitos já estão em Salvador para análise do DPT. >
Durante a audiência de custódia, Thierry confessou ter matado as três mulheres durante uma tentativa de roubo. Elas foram mortas a facadas na Praia dos Milionários, no dia 15 de agosto. Ele disse estar sob o efeito de crack, que teria arrastado uma das vítimas para a região de matagal, e as outras duas teriam tentado salvá-la. >
Mulheres assassinadas em praia de ilhéus
Em nota enviada ao CORREIO, a Polícia Civil informou que, até o momento, "não há elementos que apontem crimes sexuais". "As demais diligências investigativas seguem em sigilo", diz nota. Foi solicitado o posicionamento do DPT, mas até o momento não há resposta. >
Relembre o caso >
As três mulheres desapareceram no dia 15 de agosto depois de sair para passear com um cachorro. No dia seguinte, corpos foram encontrados na praia em uma vegetação. De acordo com as investigações, as vítimas apresentavam ferimentos por golpes de facas, todos com um padrão similar, na região do pescoço, o que poderia indicar que apenas uma pessoa cometeu o crime. No corpo das três ainda foram encontrados vestígios que mostram que elas também foram feridas por cacos de vidro.>
A polícia, no entanto, não descarta a possibilidade de que outras pessoas tenham envolvimento no crime. Mais de dez pessoas já prestaram depoimentos e imagens de 15 câmeras de segurança da região estão sendo analisadas.>