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Atriz de 'Branca de Neve' revela que buscou ajuda psiquiátrica após fracasso do live-action

Rachel Zegler revelou crise mental após pressão pública, críticas racistas e o desastre de bilheteria do live-action da Disney

  • Foto do(a) author(a) Ana Beatriz Sousa
  • Ana Beatriz Sousa

Publicado em 30 de junho de 2025 às 14:30

Branca de Neve
Branca de Neve Crédito: Divulgação

A atriz Rachel Zegler, de 23 anos, desabafou sobre as consequências emocionais devastadoras que enfrentou após protagonizar o polêmico live-action de Branca de Neve, da Disney. O filme, que era uma das maiores apostas do estúdio, se tornou um dos maiores fracassos comerciais e de crítica dos últimos anos e deixou marcas profundas na saúde mental da jovem artista.

Em entrevista à revista iD, Rachel desenvolveu sintomas de depressão e ansiedade durante o turbilhão de críticas e rejeição que enfrentou. A situação foi tão intensa que ela precisou voltar a morar com os pais em Nova Jersey e iniciar um tratamento com medicação psiquiátrica. “Eu simplesmente não estava funcionando como pessoa”, revelou atriz. 

Com um orçamento de US$ 270 milhões, o longa arrecadou apenas US$ 87,3 milhões nas bilheteiras mundiais. No IMDb, conquistou a nota de apenas 2,0; uma das piores avaliações da plataforma. A frustração em torno do resultado recaiu quase inteiramente sobre Rachel, que foi apontada nas redes sociais como “culpada” pelo desempenho do filme.

Branca de Neve por Divulgação

A escolha da atriz para o papel da clássica princesa também gerou controvérsia desde o início. Descendente de colombianos, Rachel enfrentou críticas racistas por interpretar uma personagem descrita originalmente como “branca como a neve”. A situação se agravou quando a própria artista declarou que a versão de 1937 era “datada” e que sua Branca de Neve seria uma princesa mais moderna, com voz ativa e independência.

O que veio depois foram meses de ataques constantes, comentários maldosos e repercussão negativa que, aos poucos, minaram sua autoestima. Rachel contou que só conseguiu encontrar forças após ouvir de seu psiquiatra que ela não deveria normalizar os ataques. “Essa frase fez maravilhas por mim”, afirmou.

Hoje, ela busca reconstruir sua confiança. “Acho que a mentalidade de vítima é uma escolha, e eu não a escolho. Também não escolho a maldade diante disso. Escolho a positividade, a luz e a felicidade”, disse.

Atualmente, Zegler vive uma fase mais tranquila e está em cartaz com o musical "Evita", no prestigiado teatro West End, em Londres. Sua performance na clássica Don’t Cry for Me Argentina, interpretada na sacada do London Palladium, tem sido ovacionada pelo público, uma guinada artística que marca sua retomada após um período difícil.