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Etiquetas em garrafa de café causam polêmica e denúncia de racismo em Joinville: 'Vitimismo'

Caso ganhou repercussão na internet e deixou usuários das redes sociais confusos

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 7 de agosto de 2025 às 11:32

Garrafa gerou polêmica
Garrafa gerou polêmica Crédito: Reprodução

A Câmara de Vereadores de Joinville, em Santa Catarina, decidiu trocar as etiquetas das garrafas de café usadas no prédio após receber uma queixa de um munícipe que associou as expressões “preto amargo” e “preto doce” ao racismo. A reclamação foi formalizada na Ouvidoria e lida durante a sessão da última quarta-feira, 30 de julho.

Garrafa gerou polêmica por Reprodução

O autor da sugestão propôs que os termos fossem substituídos por expressões como “café sem açúcar” e “café adoçado”, em respeito ao letramento antirracista. A mudança foi atendida, e atualmente uma das garrafas aparece apenas com o rótulo “amargo”.

O caso gerou críticas entre os vereadores. O presidente da Câmara, Diego Machado (PSD), afirmou que a nomenclatura era antiga e de fácil entendimento. “Uma coisa é apresentar uma sugestão de alteração. Outra coisa é querer vincular uma simples identificação nos gabinetes dos vereadores a um ato racista, porque é isso que a ouvidoria está alegando. Confesso aos senhores que essa manifestação me incomodou, por entender que alguém está utilizando uma expressão simples, básica e de fácil entendimento para criar um vitimismo onde ele não existe”, declarou.

Nas redes sociais, o vereador Cleiton Profeta (PL) também se manifestou contra a acusação. “O racismo é uma pauta séria demais para ser usada como cortina de fumaça por quem busca lacração fácil ou polêmica vazia. [...] Quem tenta transformar tudo em racismo, por vitimismo ou oportunismo, mostra o mesmo nível de ignorância”, escreveu.

A mudança no rótulo já foi feita, mas o debate segue dividindo opiniões nas redes e no Legislativo municipal.