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Alan Pinheiro
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 05:00
Assim como um goleiro entra em campo com o objetivo de completar uma partida sem ser vazado, os atacantes tem como objetivo ajudar suas equipes com gols marcados. No entanto, quando a rede demora a balançar, a pressão aumenta e as cobranças aparecem. Em condições diferentes, Erick Pulga e Renato Kayzer acabaram com esse cenário neste domingo (23), quando voltaram a marcar por Bahia e Vitória, respectivamente, e se emocionaram com o fim do jejum de gols.>
No caso do atacante tricolor, um início meteórico com a camisa do Bahia foi atrapalhado por duas contusões. A primeira o tirou dos gramados por um mês, entre julho e agosto. Quando se recuperou, uma nova lesão muscular na coxa esquerda interrompeu sua sequência por mais dois meses. Antes, Erick Pulga era o principal jogador do Esquadrão no ano, com oito gols e oito assistências em 2025.>
Veja momentos de Erick Pulga com a camisa do Bahia
O 9º gol veio na quinta partida desde que retornou do departamento médico. Com o tento marcado diante do Vasco, que definiu o triunfo tricolor na partida, o camisa 16 imediatamente se emocionou dentro de campo. Após o jogo, o jogador explicou que o choro apareceu por um motivo que vai além do futebol. >
“Aquele choro foi por um amigo que tenho há muito tempo. Amanhã seria aniversário dele. Ele já não está aqui, mas sempre acreditou em mim. Esse gol é para ele. Lá de cima, ele está me dando forças”, declarou.>
Antes de voltar a balançar as redes, Erick Pulga vivia uma seca de seis meses sem marcar gols. Eram 17 jogos em sequência que o atacante somava minutos em campo pelo Tricolor e deixava o gramado em branco. Apesar de deixar o gramado mancando e com gelo na perna, o jogador pontuou que está em condições de jogo. "Foi uma pancada, só isso. Meu pé travou um pouco na grama ali, mas graças a Deus foi só isso. Nada demais", garantiu.>
Com Pulga disponível para o técnico Rogério Ceni, o Bahia retorna a campo na sexta-feira (28), quando viaja ao Rio Grande do Sul para enfrentar o Juventude no estádio Alfredo Jaconi. A partida começa às 19h.>
“Vocês não sabem o quanto que gosto disso. Futebol, para mim, é tudo, mudou a minha vida, mudou a vida da minha família”. Foi assim, com lágrimas no rosto, que o atacante Renato Kayzer comemorou mais um gol marcado com a camisa do Vitória. Contra o Sport, o tento foi o 9º anotado pelo centroavante no Campeonato Brasileiro e, consequentemente, pelo Leão.>
Com três jogos restantes para o final da temporada, o camisa 79 se tornou o artilheiro isolado do clube na temporada. Antes, dividia o posto com Janderson, que marcou oito vezes em 2025 antes de ser contratado pelo Goztepe, da Turquia. Além de aumentar a importância do jogador para o clube rubro-negro, o gol marcado encerrou um jejum de cinco partidas sem marcar.>
Relembre a passagem de Renato Kayzer pelo Vitória
Antes, o último gol marcado por Kayzer tinha sido no Ba-Vi, válido pela 28ª rodada. No entanto, essa foi a única vez que o atacante balançou as redes adversárias em um recorte de 13 jogos. A seca, inclusive, rendeu a perda da titularidade para o jogador nos últimos quatro confrontos. Enquanto começava as partidas no banco, o uruguaio Renzo López assumiu a vaga de camisa nove.>
O terceiro gol do Vitória diante da equipe pernambucana emocionou o centroavante, que chorou e desabafou após o fim do confronto. “Estar dentro de campo é a maior felicidade do mundo. Ainda depois de uma lesão grave que tive há um tempo atrás. Só agradecer a Deus e continuar na caminhada”, disse.>
O fim da seca também foi comemorado pelo técnico Jair Ventura, que pontuou a importância de um centroavante em boa fase para a campanha do time no Campeonato Brasileiro. “Nosso camisa nove voltou a marcar, estava fazendo falta. Todo time precisa de seu camisa nove para fazer gol. Olha o Deyverson como está ajudando lá no Fortaleza”, explicou.>
Com Renato Kayzer voltando a marcar, o Vitória retorna a campo no sábado (29), quando recebe o Mirassol, em partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão. A bola rola às 16h no gramado do Barradão.>