Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Baiano fatura prata e ajuda o Brasil a alcançar melhor campanha em Mundiais de Boxe

O soteropolitano Isaias Ribeiro foi um dos quatro brasileiros a subir ao pódio no Mundial na Inglaterra

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 18:37

Isaias Ribeiro lutando contra o uzbeque Turabek Khabibullaev
Isaias Ribeiro lutando contra o uzbeque Turabek Khabibullaev Crédito: Divulgação/World Boxing

O boxe brasileiro viveu um dia histórico no último domingo (14), no Mundial de Liverpool, na Inglaterra. Após resultados decepcionantes nas Olimpíadas de Paris-2024, com uma geração renovada e promissora, o país alcançou a melhor campanha de sua história na competição: quatro medalhas, sendo uma de ouro e três de prata. Entre os protagonistas esteve o baiano Isaias Ribeiro, que garantiu a prata na categoria até 90 kg.

Revelado no Mundial juvenil de 2021, Isaias substituiu ninguém menos que o também baiano Keno Marley, prata no último Mundial e quinto colocado em Paris, e mostrou personalidade. O pugilista avançou até a final após derrotar o vice-campeão olímpico nas semifinais, mas acabou superado pelo uzbeque Turabek Khabibullaev por decisão unânime dos juízes. Ainda assim, entrou para a história como peça-chave da campanha brasileira.

O grande ouro veio com Rebeca Lima, de 23 anos. Substituindo a baiana Bia Ferreira que foi para o boxe profissional, a carioca aproveitou sua primeira oportunidade como titular da seleção e brilhou na categoria até 60 kg. Ela venceu a polonesa Aneta Rygielska por 3 a 2 e se tornou a primeira campeã mundial do Brasil no torneio.

Outro destaque foi Yuri Falcão, da categoria até 65 kg. Fora dos Jogos de Paris por problemas com o peso, o cearense se recuperou e viveu sua melhor fase. No Mundial, superou o campeão olímpico Erislandy Álvarez, mas não conseguiu bater o também campeão Asadkhuja Muydinkhujaev, ficando com a prata.

Fechando a participação brasileira, Luiz Gabriel Oliveira, o “Bolinha”, mostrou amadurecimento. O único medalhista que esteve em Paris, quando foi eliminado logo na estreia, reencontrou seu melhor boxe, chegou invicto até a final e lutou pelo título contra Abdumalik Khalokov, do Uzbequistão. Apesar da derrota, garantiu mais uma prata e consolidou sua evolução.