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Enquete: você é contra ou a favor do uso das câmeras corporais por policiais?

A morte da jovem Ana Luiza, no último domingo (13), em uma ação da PM no bairro da Engomadeira, trouxe luz ao assunto novamente

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 16 de abril de 2025 às 21:10

SSP lança licitação para aquisição de câmeras corporais
SSP lança licitação para aquisição de câmeras corporais Crédito: Alberto Maraux

No próximo dia 7 completa um ano em que câmeras corporais passaram a ser usadas por unidades policiais na Bahia. Desde o seu anúncio, em 2021, e a demora de mais de três anos para a sua implementação, que aconteceu em maio do ano passado, o uso do equipamento pela Polícia Militar baiana despertou opiniões diversas.

A morte da jovem Ana Luiza Silva dos Santos, de 19 anos, no último domingo (13), em uma ação policial no bairro da Engomadeira, trouxe luz ao assunto novamente. A estudante universitária foi atingida por uma bala perdida e os moradores do local acusam os policiais de terem feito o disparo. Os agentes que participaram desta ação não usavam câmeras nas fardas, de acordo com informações do comandante da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves), o tenente-coronel Luciano Jorge.

Ainda segundo o comandante, os policiais militares que atuam no enfrentamento direto às facções também não usam câmera nos uniformes. Ele acrescentou, ainda, que as câmeras estão nos uniformes dos policiais que estão em ações diretamente "ligadas à sociedade". "Blitzes, ocorrências de poluição sonora, violência contra a mulher, vias de fato (brigas)", revelou.

Há também uma resistência por parte da corporação quanto ao uso do equipamento. Uma fonte da polícia militar, que preferiu não se identificar, revelou ao jornalista Bruno Wendel que há policiais que rechaçam o monitoramento. O Pelotão de Emprego Tático Operacional da Polícia Militar da Bahia (PETO), por exemplo, que trabalha em confronto direto contra traficantes, não usa porque, "se monitorados, não atuam e a unidade não rende".

Apesar da resistência, estudos apontam que as câmeras corporais podem contribuir com a redução de mortes. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, em janeiro do ano passado, houve queda de 45% nas mortes por intervenções policiais no Rio de Janeiro. O Batalhão de Operações Especiais (Bope), que passou a usar as câmeras nesse mês em questão, fez o menor número de operações no mês desde 2021. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2022 também mostram que, em São Paulo, o programa de câmeras no fardamento dos policiais reduziu em 63,7% a letalidade policial no estado.

Mas, e você, acha que os policiais devem ou não usar as câmeras corporais durante suas ações? Vote na enquete do CORREIO e deixe a sua opinião.