Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Uma semana após tiroteio, praça da Pituba fica vazia: 'o abandono é a pior resposta'

No último domingo (25), moradores precisaram se jogar no chão para se proteger dos disparos e uma pessoa foi baleada

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 31 de maio de 2025 às 15:58

Praça Ana Lúcia Magalhães fica vazia uma semana após tiroteio
Praça Ana Lúcia Magalhães fica vazia uma semana após tiroteio Crédito: Lina de Albuquerque/Leitor CORREIO

Uma semana após o tiroteio que assustou frequentadores da praça Ana Lúcia Magalhães, na Pituba, o espaço estava praticamente vazio. Quem esteve na praça na manhã deste sábado (31), encontrou um cenário bem diferente do que costuma acontecer nos finais de semana.

"Voltei à praça. Menos de uma semana depois do tiroteio, está vazia", contou Lina de Albuquerque, jornalista e escritora que estava no local durante a troca de tiros entre um suspeito de furtar correntes e outro homem ainda não identificado pela polícia, no último domingo (25).

"Hoje, a praça estava meio desolada comparada ao domingo antes do tiroteio. Havia algumas pessoas que não ficaram sabendo do episódio. Eu imaginava que não seria boa a sensação de quando retornasse. Estranhamente não senti nenhum medo. Constatei que não fiquei assim tão traumatizada como pensava. Espero não ter naturalizado a violência”, acrescentou.

Rodeada por prédios residenciais de um lado, e por bares e restaurantes do outro, a praça é um xodó dos moradores da Pituba e do Itaigara, além de atrair pessoas de outros bairros pelo perfil tranquilo, com opções de lazer para crianças, pets e espaço para atividades físicas.

“O abandono da nossa praça é a pior resposta ao episódio de violência de domingo”, disse o osteopata José Wilson Sousa, que estava acompanhando a paciente e moradora do bairro Maria Helena Viti.

Maria Helena estava em casa no último domingo e ouviu os barulho dos disparos de casa. “É triste ver a praça tão vazia. A minha família mora aqui, estarei mais atenda, mas não deixarei de vir”, afirmou.

Moradores se jogaram no chão para se proteger dos disparos por Lina de Albuquerque/Leitor CORREIO

Pânico

O tiroteio que assustou os moradores aconteceu por volta das 11h30. De acordo com testemunhas, a praça estava cheia quando os disparos aconteceram e crianças e adultos se jogaram no chão e buscaram abrigo para se proteger.

De acordo com a Polícia Civil, os disparos aconteceram após um homem tentar furtar a corrente de um transeunte. "Durante a fuga, outro homem ainda não identificado atirou contra o suspeito, atingindo na perna uma pessoa que passava no local, a qual foi socorrida para o HGE [Hospital Geral do Estado] e não corre risco de vida", revelou o órgão em nota na semana passada.