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Maysa Polcri
Publicado em 28 de agosto de 2025 às 13:58
Mais uma mudança foi promovida no Conjunto Penal de Eunápolis, no sul da Bahia. O diretor Jorge Magno Alves foi exonerado do cargo, que passa a ser ocupado por Fabrizio Gama e Narici. A troca foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (28). O ex-diretor Jorge Magno foi alvo de um atentado em maio deste ano. >
Jorge Magno assumiu a direção do conjunto penal após a saída de Joneuma Silva Neres. Ela, que foi a primeira mulher a assumiu o comando de um presídio na Bahia, é investigada por ter supostamente facilitado a fuga de 16 detentos, em dezembro do ano passado. Procurada para comentar sobre a exoneração do diretor, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) informou que trata-se de uma mudança de rotina na gestão. >
Além de Jorge Magno, também foi exonerado o diretor-adjunto Jefferson Oliveira Perfentino da Cruz. Ele será substituído por Sergio Vinicius Tanure dos Santos. >
O ex-diretor Jorge Magno seria o principal alvo de um ataque em maio deste ano. Um carro que era conduzido por um funcionário terceirizado da empresa cogestora Reviver, foi alvejado e o motorista ficou gravemente ferido. O veículo alvo do atentado era utilizado pelo ex-gestor do presídio. Mas apenas o motorista estava no interior do automóvel naquele dia. >
Em agosto, o principal suspeito do crime, Romildo Ramos de Moraes, foi preso. Ele também é investigado pelo envolvimento direto no desaparecimento e morte de quatro pessoas. Entre elas, o motorista de aplicativo Weverton Antônio dos Santos, 28, que teve os restos mortais encontrados nesta semana. De acordo com a polícia, Romildo teve participação na fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis em dezembro do ano passado.>
A fuga aconteceu na noite de 12 de dezembro de 2024, quando um grupo de homens armados invadiu o local e trocou tiros com os seguranças. Um dos homens morreu foi morto e outros 15 não foram encontrados. O caso teve repercussão nacional e culminou em uma intervenção de 30 dias na unidade e trocas no comando da direção. Após a fuga, a ex-diretora Joneuma Silva Neres, foi presa por suspeita de facilitar que os detentos fugissem >