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Produtos baianos taxados por Trump registram mais de 40% de queda nas exportações

Seis dos principais itens do estado tiveram suas vendas totalmente interrompidas para o país americano

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 10 de setembro de 2025 às 20:06

Indústria do cacau
portações totais tiveram retração de 19,4% no último mês Crédito: Shutterstock

Um mês após a imposição de tarifas de 50% aos produtos brasileiros pelo governo do presidente Donald Trump, a indústria baiana contabilizou uma queda de 42,8% nas exportações para o mercado americano dos produtos taxados, na comparação entre os meses de julho e agosto deste ano. É o que divulgou a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), nesta quarta-feira (10).

O impacto é significativo, apontou a entidade. Entre os produtos mais atingidos estão a manteiga de cacau, celulose, magnésia calcinada, ferroligas e calçados. Itens como o butadieno não saturado e ferrosilício simplesmente deixaram de ser vendidos para os Estados Unidos. Ainda segundo a Fieb, seis dos principais produtos baianos tiveram suas exportações totalmente interrompidas, com destaque para os setores químico/petroquímico, metalúrgico e de alimentos.

Indústria da celulose baiana lidera as exportações para os EUA por Shutterstock

Por outro lado, houve um aumento nas exportações de produtos como mangas e pneus para ônibus. Além disso, os itens que entraram na lista de isenções à taxação, divulgada pelo governo Trump no final de julho, tiveram um crescimento de 136,7% nas exportações para os Estados Unidos. Isso fez com que o saldo das exportações baianas ficasse no verde, com um crescimento total de 9,8% em agosto, comparado ao mês anterior.

Apesar disso, as exportações totais do estado fecharam o mês passado com uma queda de 19,4%, comparado a julho. Quando comparamos com agosto de 2024, a queda nas exportações baianas no total chega a 35,7%. Já para os Estados Unidos, neste mesmo período, houve uma diminuição de 11,6%.

Para a Fieb, o momento exige atenção. "Ainda é cedo para mensurar completamente os efeitos do tarifaço. A instituição alerta que o comportamento observado pode ter sido influenciado por estratégias de antecipação ou adaptação adotadas por exportadores e compradores americanos desde o anúncio da medida, no início de julho", informou a federação no comunicado.