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Tarcísio pede desculpas por fala sobre Coca-Cola em meio às mortes por metanol

Estado de São Paulo registra três óbitos e 18 casos confirmados de contaminação pela substância

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 8 de outubro de 2025 às 10:42

Tarcísio de Freitas afirmou que o Estado
Tarcísio de Freitas Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se desculpou nas redes sociais após ter dito em coletiva de imprensa que a crise do metanol afetou apenas bebidas caras e que ficaria preocupado no dia em que falsificassem o refrigerante Coca-Cola.

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça, 7, o governador lista as ações que seu governo vem tomando para lidar com a crise antes de pedir desculpas. “Acabei fazendo uma brincadeira para descontrair a coletiva que foi muito mal-interpretada e que, de fato, não cabia naquele momento, em face da gravidade do que vem ocorrendo”, afirmou.

Na sequência, Tarcísio pede perdão às famílias que perderam pessoas intoxicadas pela substância, aos comerciantes que sofrem com a queda nas vendas e ao público em geral.

Na última segunda-feira, ao relatar em uma coletiva de imprensa a conversa que representantes do governo tiveram com fabricantes de bebidas destiladas, o governador fez uma piada em relação à sua preferência pelo refrigerante.

“(...) Jack Daniel’s, Johnnie Walker (marcas de uísque), enfim, todas essas bebidas que são objeto de falsificação. Não vou me aventurar aqui nessa área, que não é a minha praia, está certo? No dia em que falsificarem Coca-Cola, vou me preocupar”, disse.

A fala gerou críticas nas redes sociais por parte de usuários, que consideraram a fala um sinal de insensibilidade por parte de Tarcísio com a situação e com as vítimas das intoxicações.

De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Estado registra três óbitos (eram duas mortes no último boletim, divulgado na segunda-feira, 6) e 18 confirmações de contaminação por metanol — três casos a mais em relação ao levantamento anterior.

São 176 casos no total, com 158 em investigação — incluindo sete óbitos que estão em análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas.