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Como vive a mulher de 59 anos que é a guardiã do único atol do Brasil

A vida que floresce nos recifes e piscinas naturais quando o oceano se acalma

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 21:00

A vida que floresce nos recifes e piscinas naturais quando o oceano se acalma
A vida que floresce nos recifes e piscinas naturais quando o oceano se acalma Crédito: Reprodução/YouTube

O Atol das Rocas é uma das paisagens mais singulares do país. Formado por recifes e pequenas ilhas cercadas por águas cristalinas, ele funciona como um berçário natural para diversas espécies. Seu isolamento contribui para a manutenção de um ambiente equilibrado e praticamente intocado.

A proteção dessa área está nas mãos de Maurizélia de Brito. Há décadas, ela acompanha de perto os ciclos naturais do atol, dedicando-se à conservação e ao monitoramento das espécies que dependem da reserva para sobreviver.

Atol das Rocas por Reprodução / João Marcos Rosa

A força da biodiversidade em um espaço pequeno

Mesmo com sua área reduzida, o atol abriga milhares de aves marinhas que usam o local como parada obrigatória. A maior colônia de atobá-mascarado do Brasil está ali, convivendo com outras espécies que encontram refúgio nas pequenas porções de terra que emergem com a maré.

Nos recifes, a vida pulsa. Tubarões, tartarugas, peixes e outros animais aproveitam o ambiente protegido para se alimentar, descansar e completar seus ciclos. Esse equilíbrio só é possível graças à ausência de pressões humanas e à manutenção da área como reserva integral.

Rotina moldada pela natureza

A vida no atol exige constante adaptação. O acesso é limitado e depende de condições exatas, o que torna cada ida e vinda uma operação delicada. Na base de apoio, os recursos são mínimos, exigindo controle rigoroso e planejamento.

Zelinha vivenciou esse cotidiano repetidas vezes, aprendendo a respeitar o tempo da natureza. O vento, as marés e a fauna se tornam parte da rotina, influenciando decisões e moldando a dinâmica do trabalho.

A pesquisa como ferramenta de proteção

As particularidades do atol fazem dele um laboratório vivo. Ao longo dos anos, dezenas de estudos ajudaram a mapear comportamentos, identificar populações e entender melhor os processos ambientais que sustentam o ecossistema.

Essas informações se tornam fundamentais para criar políticas de preservação mais eficientes. O isolamento do atol oferece um cenário raro para observar a vida marinha de forma natural, sem interferências externas.

Preservar hoje para garantir o amanhã

A continuidade do trabalho de proteção é essencial para que o atol permaneça saudável. Zelinha e os pesquisadores que passam pela reserva garantem que o local continue sendo um refúgio seguro para inúmeras espécies.

Esse esforço se transforma em referência para ações de conservação em outras regiões do país. Garantir a saúde do atol é contribuir para o futuro da biodiversidade marinha brasileira.