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Ana Beatriz Sousa
Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 13:05
Maíra Cardi abriu o coração ao falar sobre um assunto que costuma ficar longe das conversas públicas: a retomada da vida sexual depois do parto. Aos 42 anos, a influenciadora contou como foi o período após o nascimento de Eloah, sua primeira filha com Thiago Nigro, que hoje está com 42 dias de vida e deixou claro que nem tudo é simples como muita gente imagina. >
Mesmo já sendo mãe de Sophia, de 6 anos, e Lucas, de 24, Maíra admitiu que subestimava o puerpério antes de viver a experiência novamente. Segundo ela, só passou a levar o resguardo realmente a sério depois de ouvir relatos alarmantes de outras mulheres. “Eu achava que era exagero. Até ver histórias de mulheres que tiveram infecções gravíssimas por não respeitar o tempo do corpo”, contou. Ao procurar orientação médica, ouviu um alerta direto: após o parto, seja normal ou cesárea, o útero permanece como uma ferida aberta e precisa de tempo para cicatrizar.>
Passados os 40 dias recomendados, no caso dela, 42, Maíra explicou que a liberação médica não significa que tudo volte ao normal automaticamente. “Você até pode voltar, mas não é como antes. Dá desconforto, estranheza, chega a doer. É como se fosse a primeira vez de novo”, relatou, comparando a sensação a uma espécie de “nova virgindade”.>
Maíra Cardi e Thiago Nigro
Outro momento inesperado veio durante a relação: o corpo reagiu de uma forma que ela não imaginava. “Ninguém te conta que, por causa da oxitocina, o peito pode começar a vazar leite no meio do ato. É a maternidade te lembrando, sem pedir licença, que agora aquele corpo também é do bebê”, disse. Para Maíra, esse tipo de informação deveria ser mais compartilhada, para que mulheres estejam emocionalmente preparadas.>
Apesar dos desafios, ela também fez questão de destacar o lado positivo da experiência. “Voltar a ter contato pele com pele, barriga com barriga, foi muito especial. Era um tipo de abraço que eu não sentia havia muito tempo”, afirmou. Ainda assim, ela reforça: o pós-parto é intenso, cheio de contrastes, e falar sobre isso ajuda outras mulheres a não se sentirem sozinhas.>