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Sem mover um músculo: imaginar que está se exercitando pode te deixar mais forte sem atividade física

Visualização mental mostra efeito real na força durante imobilização

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 20:00

Técnica simples pode ajudar quem precisa pausar treinos por lesão
Técnica simples pode ajudar quem precisa pausar treinos por lesão Crédito: Freepik

Quando uma lesão obriga você a parar de treinar, a sensação de retrocesso costuma vir rápido. No entanto, um novo estudo sugere que sua força não depende apenas do movimento físico e isso pode surpreender quem teme perder desempenho.

Pesquisadores descobriram que visualizar exercícios reduz a perda muscular durante a imobilização de um membro.

A pesquisa, conduzida com adultos saudáveis, indica que a simples prática de imaginar um movimento ativa regiões cerebrais ligadas ao esforço real e, por isso, ajuda a preservar parte da força.

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Como o estudo foi feito

No experimento, estudiosos da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, imobilizaram o braço não dominante de 29 voluntários por quatro semanas. Uma parte do grupo praticou exercícios de visualização mental, imaginando flexionar os pulsos em curtos intervalos.

Os participantes pensavam na contração por cinco segundos e descansavam outros cinco, repetindo o ciclo várias vezes ao longo das sessões. O protocolo ocorria cinco dias por semana, em séries que buscavam simular estímulos motores reais.

Após removerem os gessos, os pesquisadores observaram queda de força em todos os braços, mas quem executou a visualização perdeu cerca de metade da força que os demais perderam ao longo do mesmo período.

Por que imaginar pode funcionar

Segundo os cientistas, pensar no movimento ativa redes neurais semelhantes às usadas no exercício tradicional. Essa resposta pode manter parte da comunicação entre cérebro e músculos, reduzindo a atrofia durante a imobilização.

Embora isso não substitua uma rotina de treino, os autores destacam que a técnica funciona como apoio importante quando o corpo precisa de descanso. Ela atua como estímulo mínimo, mas ainda suficiente para preservar alguma força.

Esse efeito ajuda a entender por que atletas lesionados podem voltar aos treinos um pouco mais preparados quando usam visualização como parte da reabilitação, mesmo longe das academias.

O que isso muda no dia a dia

Os especialistas ressaltam que ninguém deve trocar pesos por pensamentos. A visualização não impede a perda muscular e tampouco gera ganhos reais. Mas, em períodos sem treino, ela se mostra uma aliada interessante para diminuir o impacto da pausa.

Assim, quem enfrenta uma lesão pode usar o método para manter a mente ativa e sustentar a motivação. Imaginar o movimento também ajuda a preservar a sensação de ritmo, encurtando a adaptação quando o exercício físico retorna.

Portanto, embora o descanso seja inevitável em casos de imobilização, a ciência indica que exercitar o cérebro pode ser um caminho simples e acessível para tornar esse período menos difícil para o corpo e para a rotina de treinos.