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Parece ficção, mas algumas plantas podem produzir ouro, e nós podemos cultivá-las em casa

Entenda por que a fitomineria é uma alternativa verde à mineração tradicional

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 13 de novembro de 2025 às 21:00

Entenda por que a fitomineria é uma alternativa verde à mineração tradicional
Entenda por que a fitomineria é uma alternativa verde à mineração tradicional Crédito: (Banco de imagens)

Imagine cuidar de uma planta que, além de crescer com sol e água, também absorve partículas de ouro do solo. Essa ideia, que parece saída da ficção científica, é real graças a um processo chamado fitomineria. Nele, certas espécies vegetais são capazes de extrair metais preciosos da terra, transportando-os por suas raízes até folhas e caules.

A descoberta despertou grande interesse entre cientistas, pois essas plantas funcionam como indicadores naturais de metais escondidos. Ao crescerem em solos que contêm pequenas quantidades de ouro, acabam atuando como verdadeiros “sensores biológicos”, revelando a presença do metal sem a necessidade de mineração invasiva.

Fungo 'fabrica' ouro por Reprodução

Como funciona a fitomineria e por que ela é importante

A fitomineria é considerada uma alternativa ecológica à mineração tradicional. O método utiliza plantas conhecidas como hiperacumuladoras, que conseguem absorver metais dissolvidos no solo e armazená-los em seus tecidos. Dessa forma, o meio ambiente sofre menos impacto, e o processo se torna mais sustentável.

Além de permitir a extração verde de metais preciosos, a técnica também ajuda a monitorar o estado dos solos. Analisando as folhas dessas plantas, pesquisadores podem identificar contaminações ou até mapear áreas ricas em minerais, sem causar danos à natureza.

Plantas detetives

Entre as espécies mais notáveis está o eucalipto, capaz de acumular partículas de ouro em suas folhas quando cresce sobre áreas auríferas. Pesquisas mostram que essa árvore pode concentrar até dezenas de milhares de partículas por bilhão, servindo como uma ferramenta natural de prospecção.

Outra planta importante é a mostarda-indiana, que também se destaca pela eficiência na absorção de metais. Em experimentos controlados, ambas as espécies mostraram capacidade de captar nanopartículas de ouro em solos tratados, confirmando o potencial da fitomineria como aliada da ciência e do meio ambiente.

O potencial doméstico e os limites da produção de ouro

Apesar de parecer que essas plantas “produzem ouro”, o que realmente acontece é o acúmulo do metal já presente no solo em quantidades minúsculas. Ainda assim, o fenômeno inspira curiosidade e pode ser estudado em ambientes domésticos ou escolares, com espécies cultivadas de forma controlada.

Mesmo que o volume de ouro obtido ainda seja pequeno e sem valor comercial, essa prática tem valor científico e ambiental. Ela aponta para um futuro promissor, em que a extração de metais poderá ocorrer de maneira mais limpa e sustentável, reduzindo os impactos da mineração tradicional.