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Ana Beatriz Sousa
Publicado em 28 de julho de 2025 às 17:32
A jornalista Renata Capucci fez uma comovente revelação durante a entrevista exibida no Fantástico, no último domingo (27), ao conversar com Tati Machado e seu marido, Bruno Monteiro, sobre a perda do bebê Rael, que faleceu com 33 semanas de gestação. Ao iniciar a conversa no apartamento do casal, no Rio de Janeiro, Renata compartilhou uma dor que também viveu há duas décadas.>
“Uma triste coincidência nos une, né, Tati? Perdemos nossos filhos com 33 semanas de gravidez. Comigo foi há 20 anos e com você é muito recente. Você ainda está processando esse luto. Como é que você está?”, perguntou Renata, demonstrando empatia.>
Em 2018, ao participar do programa Popstar, Renata já havia contado sobre suas perdas em entrevista ao Mais Você. Ela sofreu três abortos espontâneos ao longo da vida, incluindo o do primogênito Bernardo, que faleceu aos sete meses de gestação. “Você pode imaginar um negócio desses?”, desabafou na época.>
Renata relembrou o momento em que percebeu algo errado. “Senti que ele parou de se mexer. Fui ao médico, e já não conseguiam ouvir os batimentos. Fiz a ultrassonografia, vi o coração parado e falei: ‘Meu filho está morto’. Seu mundo desaba. Era o primeiro filho, tudo planejado, tudo perfeito… e, de repente, você precisa enterrar um bebê que já tinha quartinho, roupinhas. É um luto profundo.”>
Jornalista Renata Capucci
Apesar da dor, a jornalista encontrou forças para seguir em frente. “Você levanta, porque o sonho era mais forte do que a tristeza”, refletiu. Meses depois, ela deu à luz Lily, sua filha mais velha, hoje com 19 anos. “Depois dela, perdi outros dois bebês. Nunca descobrimos o que aconteceu com o Bernardo, fizemos todos os exames possíveis. Mas quem controla algo nesta vida? Era para eu ser mãe da Lily e da Diana”, disse, citando a filha caçula, nascida em 2013.>
Renata é casada há mais de duas décadas com o médico Ivo Sternick. Em 2018, ela revelou ter sido diagnosticada com a Doença de Parkinson, e desde então tem usado suas redes sociais para conscientizar o público sobre a condição.>
Tati Machado
Em uma postagem de 2023, fez um apelo para que o termo “mal de Parkinson” seja abandonado. “Não temos MAL! Temos uma DOENÇA!”, enfatizou. “A palavra ‘mal’ tem uma carga negativa enorme. Em francês e italiano, ‘maladie’ e ‘malattia’ significam doença. Por isso, é Doença de Parkinson ou simplesmente Parkinson. Informação e empatia são fundamentais”, completou.>