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Agência Correio
Publicado em 27 de dezembro de 2025 às 11:00
Um nutriente essencial, conhecido por proteger o coração, está sendo consumido em quantidade insuficiente por milhões de pessoas ao redor do mundo. >
A conclusão vem de uma ampla meta-análise liderada pela professora Anne-Marie Minihane, especialista em nutrição e genética, que analisou dados de mais de 100 países.>
Ômega 3
Apesar do aumento da conscientização sobre hábitos saudáveis, a alimentação moderna ainda apresenta lacunas importantes do ponto de vista nutricional.>
De acordo com a professora Anne-Marie Minihane, muitas pessoas acreditam estar se alimentando bem, mas ignoram nutrientes específicos que não aparecem com frequência no prato.>
Um desses nutrientes é o ômega-3, cuja ingestão insuficiente foi identificada de forma consistente em diferentes regiões do mundo, independentemente do padrão alimentar local.>
Os ácidos graxos ômega-3 são gorduras essenciais que o corpo não produz em quantidade suficiente, sendo necessário obtê-los por meio da alimentação.>
Eles atuam diretamente na proteção do sistema cardiovascular, além de contribuir para a saúde cerebral e a redução de processos inflamatórios.>
Segundo os dados analisados, a recomendação média internacional gira em torno de 250 miligramas diários de EPA e DHA, valor que a maioria das pessoas não consegue atingir.>
O estudo aponta que o baixo consumo de peixes gordurosos é o principal fator por trás da deficiência de ômega-3 na população mundial. Questões como custo, preferência alimentar, acesso limitado e preocupações com sustentabilidade dificultam a recomendação de um maior consumo de peixes.>
Para contornar o problema, especialistas indicam a combinação de alimentos ricos em ômega-3 e, quando necessário, suplementação. Para quem não consome produtos de origem animal, sementes de linhaça, chia, soja e nozes são alternativas eficazes.>