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Dendê, suor e pancada sonora no domingo mais baiano do Festival Virada Salvador

Axé sem respiro de Claudia Leitte e participações que incendiaram a noite marcaram o domingo (28)

  • Foto do(a) author(a) Moyses Suzart
  • Moyses Suzart

Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 23:18

Show de Claudia Leitte no Festival Virada
Show de Claudia Leitte  Crédito: Sora Maia

Uma das poucas noites do Festival Virada Salvador foi tão genuinamente baiana como neste domingo (28). Foi o dia da música lambuzada de dendê: reggae, axé e arrocha. Depois da apresentação de Edson Gomes, a cantora Claudia Leitte driblou as polêmicas e não enrolou. Meteu axé raiz, do início ao fim, sem dar tempo para quem queria respirar. O público se espremia e quem não estava acostumado sofreu, mas amou. A noite ainda contou com participações especiais de Bob na Voz e de Ed City, que cantou o sucesso “Tem Que Ser Viola”.

“Meu Deus do céu, o que é isso?”. Resumia Valentina Matos, que veio para a festa acompanhar a sofrência de Simone Mendes, mas tinha o axé de Leitte antes. “Que caos, que delícia. Estou amando, não quero sair daqui não”, gritava a curitibana, enquanto era espremida na música Bota pra Ferver. Ela vai embora nesta segunda-feira (29) bem cedinho. “Estou apaixonada pela festa de vocês de ano novo. Não quero ir embora, não”, completa, com apenas um adendo. “Tô com sede e quero fazer xixi, faço como?”.

Claudia Leitte subiu ao palco depois de Edson Gomes por Sora Maia

Não tem como negar. A Claudinha Bagunceira representou bem o momento do axé. Com músicas antigas e novas do seu repertório novo, ela emendava uma música na outra e parecia não querer parar. E foi justamente sua proposta para a noite do festival.

“Ela é tudo, a chave da minha vida. Claudinha é a melhor cantora de axé que temos. Olha que show, não tem enrolação, é uma pancada atrás da outra”, disse a fã Flávia Martins.

“Fazer show na minha terra é igual a criança quando está fazendo uma coisa nova e quer mostrar para o pai e para a mãe. Eu preparei um banquete para vocês com o melhor que eu tenho aqui”, disse Claudia, antes do show apoteótico. Depois do reggae e do axé, o bastão foi passado para o arrocha, numa noite que, como mancha de dendê, não vai sair da memória de quem foi.