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Juliana Oliveira pede R$ 150 mil em processo de estupro contra Otávio Mesquita

Ex-assistente de palco afirma ter sido vítima de abuso durante o “The Noite” em 2016

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 12 de agosto de 2025 às 11:46

Juliana Oliveira pede R$ 150 mil  em processo por estupro
Juliana Oliveira pede R$ 150 mil em processo por estupro Crédito: Reprodução

O processo movido por Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita, a quem acusa de estupro durante participação no programa The Noite, de Danilo Gentili, em 2016, ganhou novo capítulo. Na última sexta-feira (8), a ex-assistente de palco pediu R$ 150 mil de indenização ao apresentador.

O pedido acontece cerca de quatro meses após Mesquita entrar com uma ação contra Juliana, solicitando R$ 50 mil por danos morais. O caso tramita na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Juliana Oliveira no "The Noite" por Reprodução/SBT

Em entrevista ao Estadão, o advogado de Juliana, Hédio Silva Junior, questionou a postura da defesa de Mesquita: “É uma contradição. Inicialmente, a defesa do Otávio Mesquita [disse] que não houve crime e que teria havido a prescrição. Ou não há crime ou [o crime] foi prescrito.”

Já a defesa do apresentador, também ao Estadão, reafirmou a inocência e criticou o novo pedido: “[A ação] não altera a nossa plena convicção, não só de inocência de Otávio Mesquita, mas sim do seu direito de ver reconhecida a injustiça contra ele praticada, com a condenação da Sra. Juliana ao pagamento de indenização por danos morais, a ser revertida à caridade.”

A acusação

Juliana afirma que o abuso ocorreu durante uma edição do The Noite em 2016. No vídeo do programa, Mesquita chega ao palco suspenso por um cabo de aço. Ao ser ajudado por Juliana a retirar o equipamento de segurança, ele toca seus seios e outras partes do corpo, simulando movimentos sexuais.

O advogado de Juliana explica que o caso se enquadra na definição de estupro após a Lei 12.015/2009. “Até 2009, o estupro exigia penetração. A partir de então, o tipo passou a incluir o ato libidinoso praticado mediante violência física. Ou seja, a jurisprudência vai dizer o que é”, afirmou Hédio Silva Jr.

A defesa de Mesquita

O advogado de Mesquita, Roberto Campanella, argumenta que, se Juliana considerasse o ato crime, teria feito a denúncia na época. “Pela lei, ela teria um prazo de seis meses para representação, que não foi feito. Estamos falando quase dez anos depois. Entendemos que não chega nem próximo de um ato de estupro.”

Campanella também reforçou que, em abril, entrou com ação civil contra Juliana por danos à imagem do apresentador. “Consideramos um abuso da manifestação. Se alguém aguardou quase dez anos para fazer uma acusação dessas, poderia ter procurado a parte primeiro, e não a mídia, buscando exposição.”