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Giuliana Mancini
Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 13:16
As recentes declarações de Zezé Di Camargo direcionadas ao SBT e às filhas de Silvio Santos não pegaram mal apenas na emissora em questão, mas causaram uma repercussão em larga escala na televisão brasileira. O episódio gerou um desconforto geral entre as empresas de comunicação, que passaram a adotar cautela com o caso.>
De acordo com informações divulgadas pelo site NaTelinha, executivos do ramo reagiram com surpresa ao se depararem com as falas do cantor. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Zezé revelou incômodo com a atual postura do SBT, especialmente após a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração do SBT News. >
Veja momentos de Zezé di Camargo
Na gravação, o sertanejo fez críticas às filhas de Silvio Santos e disse que elas estavam "se prostituindo". Também pediu o cancelamento da exibição de seu especial de Natal, que já estava gravado e tinha participações especiais. Diante da repercussão, o SBT se manifestou oficialmente e confirmou que a atração não seria mais exibida. Zezé, por sua vez, emitiu uma nota pedindo desculpas pelo uso do termo.>
A polêmica tem causado outras consequências para o artista. A imagem dele passou a ser vista como um 'risco', levando à decisão informal de mantê-lo fora das programações das emissoras por tempo indeterminado. >
Ainda de acordo com o site NaTelinha, o receio entre os canais é que uma participação de Zezé em qualquer programa televisivo seja interpretada pelo público como um endosso às críticas feitas contra o SBT. Nenhum canal quer ser associado a um embate direto com outro grupo de comunicação, sobretudo quando envolve integrantes da família Abravanel.>
Zezé Di Camargo
Nos bastidores, também houve uma movimentação de solidariedade à cúpula do SBT, e executivos de diferentes emissoras teriam enviado mensagens de apoio à CEO Daniela Beyruti e à apresentadora Patricia Abravanel. O cenário seria de alinhamento entre os principais grupos de comunicação diante da situação, reforçando a ideia de que conflitos públicos entre emissoras não são bem-vistos no ramo.>