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Tremembé: livro que teve venda proibida revela 'bomba' sobre Suzane von Richthofen

Série sobre o presídio foi lançada no dia 31 de outubro e tem 5 episódios

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 2 de novembro de 2025 às 19:30

Irmãos Cravinhos e Suzane von Richthofen
Irmãos Cravinhos e Suzane von Richthofen Crédito: Reprodução | Redes Sociais

A capa e contracapa de “Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos”, de Acir Filló, mostram o tom provocador da obra que foi proibida de circular pela Justiça. O livro, escrito dentro da Penitenciária II de Tremembé, traz declarações atribuídas a alguns dos presos mais conhecidos do país, apresentadas como “frases inéditas” ou “desabafos” feitos ao autor durante o cumprimento da pena.

Veja como está Suzane von Richthofen hoje por Reprodução

Entre os relatos, Alexandre Nardoni aparece dizendo “Eu não matei minha filha Isabella”, numa tentativa de reafirmar inocência no caso que chocou o país em 2008. O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por dezenas de estupros, é citado afirmando “Só me relacionei com as que quiseram. Elas me assediavam”, e também aparece em outra fala atribuída ao médico preso na mesma unidade, Dr. Carlos Sussumu, que teria denunciado que “Os problemas de saúde e a prisão domiciliar de Roger Abdelmassih foram uma fraude”.

Outro trecho polêmico envolve Cristian Cravinhos, um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, que teria dito: “Depois que o casal Richthofen foi atacado, a Suzane foi ao quarto deles e desferiu golpes”. Vale lembrar que as declarações são dos detentos, não sendo possível afirmar o que é verdade ou não.

Já Guilherme Longo, condenado pela morte do enteado Joaquim Pontes, aparece dizendo que “Fugi do Brasil por medo, desespero e insegurança. Não fugi por culpa”. Mizael Bispo, ex-policial e assassino de Mércia Nakashima, completa a lista afirmando: “Fui massacrado e condenado pela imprensa”.

Veja como está Suzane von Richthofen hoje por Reprodução

As frases expostas na contracapa são apresentadas como evidências do acesso que o autor teve aos bastidores da prisão, e ajudam a entender por que a Justiça considerou que o livro ultrapassava o limite do direito à informação. Na decisão de 2019, a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani afirmou que a obra violava a privacidade dos presos e que as supostas declarações não tinham comprovação documental.

Desde então, o “Diário de Tremembé” permanece proibido, mas segue despertando curiosidade, especialmente após a estreia da série “Tremembé” no Prime Video. A produção reacendeu o interesse pelas histórias do presídio e pelas figuras retratadas no livro, que se tornou uma peça polêmica na fronteira entre o jornalismo, o sensacionalismo e a violação de direitos dentro do sistema prisional.

Tags:

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